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Macron defende a "liberdade de blasfemar" em França

No dia 7 de janeiro de 2015, os irmãos Kouachi entraram na redação do Charlie Hebdo, em Paris, matando 12 pessoas, entre as quais Charb, o diretor da publicação, e outros cartoonistas como Cabu, Honoré, Tignous e Wolinski.

Reuters
01 de Setembro de 2020 às 23:58
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a defender "a liberdade de blasfemar" em França, a propósito da republicação pela revista satírica Charlie Hebdo de caricaturas de Maomé.

"Amanhã, todos teremos um pensamento pelas mulheres e pelos homens cobardemente abatidos" no ataque à redação da Charlie Hebdo em janeiro de 2015, disse Macron esta terça-feira numa conferência de imprensa em Beirute.

"Nunca renunciaremos", titula a Charlie Hebdo numa edição especial que republica as caricaturas de Maomé que fizeram da publicação um alvo de 'jihadistas'.

O número especial do jornal sai para as bancas na quarta-feira, data do início do processo que vai julgar os acusados do ataque terrorista que matou 12 pessoas na redação do Charlie Hebdo, mas a edição 'online' com as caricaturas está disponível a partir de hoje.

A capa do jornal contém as gravuras de Maomé publicadas inicialmente pelo jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" em 2005 e também uma caricatura feita por Cabu, morto no atentado de 7 de janeiro de 2015.

Os 'cartoons' são acompanhados pela pergunta: "Tudo isto por isto?".

No dia 7 de janeiro de 2015, os irmãos Kouachi entraram na redação do Charlie Hebdo, em Paris, matando 12 pessoas, entre as quais Charb, o diretor da publicação, e outros cartoonistas como Cabu, Honoré, Tignous e Wolinski.

O processo vai começar esta quarta-feira no Tribunal de Paris e julgar 14 pessoas consideradas como cúmplices neste ataque, já que os irmãos Kouachi foram abatidos pela polícia alguns dias após o crime.
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