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Livros de Reclamações recebem mais de 47 mil queixas
Os consumidores registaram mais de 47 mil queixas nos Livros de Reclamações no primeiro semestre deste ano, tendo a maioria (32 mil) sido encaminhadas para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Os consumidores registaram mais de 47 mil queixas nos Livros de Reclamações no primeiro semestre deste ano, tendo a maioria (32 mil) sido encaminhadas para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Dados facultados hoje pela Secretaria de Estado da Defesa do Consumidor revelam que as reclamações enviadas para a ASAE aumentaram 33% face às recebidas no segundo semestre do ano passado.
As queixas sobre restaurantes, cabeleireiros e outros serviços são as mais frequentes entre as enviadas para a ASAE, inscritas nos livros de reclamações obrigatórios em todas as empresas com contacto com o público.
O sector das telecomunicações foi o segundo com mais reclamações, tendo sido encaminhadas para a entidade reguladora do sector (ANACOM) 7.365 queixas, menos 21% do que no segundo semestre do ano passado.
"Este decréscimo nas queixas sobre as telecomunicações deve-se ao facto de a entidade reguladora estar a prestar mais atenção à relação destas empresas com o consumidor", explicou à agência Lusa o secretário de Estado da Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro.
O governante anunciou ainda à Lusa que a secretaria de Estado vai promover um encontro no dia 25 de Setembro com todas as entidades reguladoras, dos vários sectores, para alertar para a necessidade de ser melhorada a relação das empresas com os consumidores.
"As entidades reguladoras estavam mais habituadas a centrar-se nas relações entre os operadores do seu mercado. Queremos agora que prestem mais atenção às relações destas empresas com os consumidores", adiantou.
O sector financeiro foi o terceiro com mais queixas no Livro de Reclamações, tendo sido encaminhadas no primeiro semestre deste ano 3.210 reclamações ao Banco de Portugal.
Quanto às 47.305 queixas inscritas nos Livros de Reclamações no primeiro semestre deste ano, a secretaria de Estado não faculta um valor de comparação face ao segundo semestre do ano passado.