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Líder do CDS recusa congresso e avança com moção de confiança em Conselho Nacional

"Estou pronto para confirmar a legitimidade política da minha liderança no tempo e no lugar próprios. Por isso solicitei ao presidente do Conselho Nacional que convocasse uma reunião [daquele que é o órgão máximo entre congressos] onde apresentarei uma moção de confiança", afirmou "Chicão".

02 de Fevereiro de 2021 às 19:55
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O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, anunciou hoje que vai submeter ao Conselho Nacional uma moção de confiança à sua direção, com o objetivo de "confirmar a legitimidade política" da sua liderança.

"Estou pronto para confirmar a legitimidade política da minha liderança no tempo e no lugar próprios. Por isso solicitei ao presidente do Conselho Nacional que convocasse uma reunião [daquele que é o órgão máximo entre congressos] onde apresentarei uma moção de confiança à Comissão Política Nacional do CDS", afirmou.

Em nota enviada às redações pela comunicação do partido, pode ler-se que "o presidente do Conselho Nacional informa que, ao abrigo das disposições estatutárias e regulamentares, convocou o Conselho Nacional do CDS para reunir extraordinariamente no próximo dia 6 de Fevereiro de 2021, com início às 11H00, por videoconferência, com um ponto único da ordem de trabalhos: Apresentação, discussão e votação de Moção de Confiança à Comissão Política Nacional".

O líder centrista fez hoje uma declaração aos jornalistas e disse que não responderia a perguntas, na sede nacional do CDS, em Lisboa, e confirmou a notícia avançada pelo jornal 'online' Observador.

Na semana passada, depois de consultar a comissão política nacional, o presidente do CDS-PP decidiu convocar um Conselho Nacional, mas na altura não revelou se um dos pontos em análise seria a realização de um congresso eletivo.

Na quarta-feira, num artigo de opinião, o antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes propôs a realização de um Conselho Nacional para discutir a convocação de um congresso antecipado antes das eleições autárquicas, e eleições para a liderança do partido, defendendo estar em causa uma "crise de sobrevivência" que esta direção (que está a meio do mandato) "não conseguirá" resolver.

Dias depois, numa entrevista ao jornal Público divulgada no sábado, Mesquita Nunes anunciou que será candidato caso seja marcado esse congresso.
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