O número de obras licenciadas ascendeu aos 4.862 em Agosto, o que traduz uma subida homóloga de 1,3%, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos últimos 12 meses, o indicador registou um aumento médio de 0,3%.

De Setembro de 2001 a Agosto de 2002, 79,9% das licenças corresponderam a construções novas das quais 85% se destinaram à habitação.

Das licenças concedidas em Agosto de 2002, 76,8% das licenças referem-se a construções novas das quais 86,6% destinaram-se à habitação.

O número de novas construções registou uma quebra média relativa de 2,7%, mantendo-se a tendência decrescente observada nos últimos doze meses.

Ao nível das NUTS II, a região Norte registou uma variação positiva de 17%, os Açores de 11,2% e a Madeira de 0,6%.As variações negativas registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo com um decréscimo de 11,9%, no Alentejo com menos 7,2%, no Centro menos 3,5% e no Algarve 0,9%.

Em relação ao número de fogos licenciados em construções novas para habitação, nos últimos doze meses, registou-se uma quebra de 9,8%, mantendo-se o comportamento decrescente do número de fogos licenciados.

Os Açores registaram uma variação média positiva de 115,7%, influenciada pelo licenciamento em Julho de 2002 de uma urbanização com 22 edifícios de apartamentos.

Nos mês de Agosto, o número total de fogos licenciados decresceu 5,6% face ao mês homólogo do ano anterior. Os Açores pesaram em 94,7%, a Madeira em 49% e o Norte do país em 8%. As restantes regiões NUTS II registaram variações negativas, aqui destaca-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com uma descida 29%.

Ao nível das NUTS III, a variação relativa média dos últimos doze meses ao nível de licenciamento de construções novas para habitação, os valores mais altos foram registados na região do Cávado com 26,5% e Açores com 24,8%. Os valores mais baixos foram registados na Beira Interior Sul e Entre o Douro e Vouga.

O rácio entre fogos licenciados em construções novas para habitação e o número de construções novas para habitação apresentou os valores mais elevados na região de Lisboa e Vale do Tejo com 7,5 e no Grande Porto com 7,1.