Notícia
Leilão de dívida grega teve adesão de bancos internacionais
A emissão de dívida grega conseguiu mobilizar instituições financeiras internacionais, naquele que é um sinal de que o país "ainda tem presença no mercado" obrigacionista.
13 de Julho de 2010 às 12:42
A Grécia vendeu 1,625 mil milhões de euros numa emissão de obrigações com maturidade a seis meses, com um juro inferior a 5%, ou seja, abaixo do que paga no empréstimo que contraiu junto dos parceiros europeus e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas além de provar que o país não terá de pagar uma penalização para se financiar junto do Fundo de Estabilização do Euro, esta emissão teve o mérito de conseguir atrair investidores internacionais.
Um facto que “mostra que a Grécia ainda tem a sua presença no mercado e que pode gerir um mercado obrigacionista”, segundo o estratega do Crédit Agricole Corporate & Investment Bank, Peter Chatwell à Bloomberg, a partir de Londres, que entende que a emissão correu bem.
O país tem cerca de 4,5 mil milhões de euros em dívida de curto prazo a chegar à maturidade entre dia 10 e 23 de Julho. Um montante cujo refinanciamento não é totalmente coberto pelo empréstimo de 110 mil milhões de euros, que a Grécia contraiu em Maio, junto do FMI e dos seus parceiros europeus, segundo um documento do banco sedeado em Washington.
Mas além de provar que o país não terá de pagar uma penalização para se financiar junto do Fundo de Estabilização do Euro, esta emissão teve o mérito de conseguir atrair investidores internacionais.
O país tem cerca de 4,5 mil milhões de euros em dívida de curto prazo a chegar à maturidade entre dia 10 e 23 de Julho. Um montante cujo refinanciamento não é totalmente coberto pelo empréstimo de 110 mil milhões de euros, que a Grécia contraiu em Maio, junto do FMI e dos seus parceiros europeus, segundo um documento do banco sedeado em Washington.