No livro com quase 300 páginas, António José Vilela revela histórias secretas do caso Banif através de documentos inéditos, escutas telefónicas e emails confidenciais, muitos deles dispersos em dezenas de inquéritos-crime.

O jornalista viaja ao longo de 15 anos, revelando os acordos de cavalheiros, o tráfico de influências, os "offshores" do dinheiro clandestino, as toupeiras na Polícia Judiciária e no Ministério Público, o mistério das escutas de Armando Vara e José Sócrates, o plano para dominar o primeiro banco português e os bastidores das investigações judiciais portuguesas à elite política e económica angolana.

Em "A Teia do Banif", o director-adjunto da Sábado escrutina também os planos secretos de um "banco maldito" onde foram lavados 1,4 mil milhões de euros, os negócios da elite angolana e a ligação ao escândalo Lava Jato. Um banco que acabaria por ser intervencionado e vendido pelo Estado português e um caso que ainda se encontra sob investigação da justiça portuguesa.