Notícia
King: "Crise está a começar a afectar economia real da Europa"
Mervyn King, governador do Banco de Inglaterra e vice-presidente do Comité Europeu do Risco Sistémico, declarou hoje que a "crise está a começar a afectar a economia real da Europa".
22 de Dezembro de 2011 às 17:56
Mervyn King disse hoje que a crise da dívida europeia está a espalhar-se à economia real, e as perspectivas para a estabilidade financeira pioraram.
As perspectivas de crescimento “deterioraram-se” desde Setembro, revelou King numa conferência organizada pelo BCE em Frankfurt, citado pela Bloomberg.
“Os investidores não têm confiança para continuarem a fornecer níveis normais de financiamento. A dependência dos bancos centrais aumentou”, continuou King.
O Banco Central Europeu acordou ontem um empréstimo de 489 mil milhões de euros em liquidez a três anos a 523 bancos, numa operação que gerou uma “corrida” por dívida pública nos últimos dias.
A medida do BCE chegou numa altura em que os bancos precisavam de apresentar colateral para receberem os fundos, no entanto, falhou no seu objectivo de aliviar os receios em torno da crise da dívida, facto reflectido nos mercados europeus.
King declarou também que as perspectivas para a estabilidade financeira “pioraram” desde a última reunião do Comité Europeu do Risco Sistémico (CERS) em Setembro, e apesar de se esperar que a intervenção do BCE “suavize os problemas de financiamento no curto prazo, no longo prazo os mercados de financiamento privado deverão ser revitalizados”.
“Não existe discussão sobre um país ter de abandonar a Zona Euro”, disse King.
As perspectivas de crescimento “deterioraram-se” desde Setembro, revelou King numa conferência organizada pelo BCE em Frankfurt, citado pela Bloomberg.
O Banco Central Europeu acordou ontem um empréstimo de 489 mil milhões de euros em liquidez a três anos a 523 bancos, numa operação que gerou uma “corrida” por dívida pública nos últimos dias.
A medida do BCE chegou numa altura em que os bancos precisavam de apresentar colateral para receberem os fundos, no entanto, falhou no seu objectivo de aliviar os receios em torno da crise da dívida, facto reflectido nos mercados europeus.
King declarou também que as perspectivas para a estabilidade financeira “pioraram” desde a última reunião do Comité Europeu do Risco Sistémico (CERS) em Setembro, e apesar de se esperar que a intervenção do BCE “suavize os problemas de financiamento no curto prazo, no longo prazo os mercados de financiamento privado deverão ser revitalizados”.
“Não existe discussão sobre um país ter de abandonar a Zona Euro”, disse King.