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Jardim diz que negociações com Governo República "não vão ser nada fáceis"

O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que as negociações com o Executivo da República para resolver a situação financeira desta região "não vão ser nada fáceis" e devem ser concluídas com a maior brevidade.

05 de Outubro de 2011 às 13:10
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O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que as negociações com o Executivo da República para resolver a situação financeira desta região "não vão ser nada fáceis" e devem ser concluídas com a maior brevidade.

"Neste momento, a preocupação de um futuro Governo, seja ele qual for, deve ser de rapidamente fechar as negociações com o Governo da República, que não vão ser nada, nada fáceis, para podemos saber com o que contamos. Mas, sobretudo, para a região poder dispor da liquidez que lhe permita fazer face aos encargos que estejam atrasados", declarou Alberto João Jardim.

O líder madeirense falava na inauguração da nova sede do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM) no Funchal, que representou um investimento na ordem dos 3,8 milhões de euros, uma cerimónia que estava agendada para o Dia Mundial do Professor mesmo antes de terem sido marcadas as eleições legislativas regionais, que contou com a presença do coordenador-geral da FENPROF, Mário Nogueira.

Dirigindo-se aos professores no auditório, Jardim garantiu que estão em fase de resolução algumas questões pendentes para os docentes desta região, entre os quais o novo regulamento com a definição concreta das entidades habilitadas a dar formação, o estatuto da carreira docente, a proposta de avaliação do desempenho.

Sobre o estatuto da carreira docente, salientou que "está concluído e pronto para negociação a proposta de adaptação do estatuto face à décima alteração do diploma nacional, após o que será apreciada pela Assembleia Legislativa da Madeira".

Igualmente pronta para negociação e posterior submissão ao parlamento madeirense está a proposta de avaliação de desempenho, mencionou.

Mas nesta matéria, o responsável do Governo madeirense sublinhou: "independentemente do que cada um pense e das negociações que façam lá por Lisboa, eu continuo a ser contra porque entendo que é preciso é reforçar a exigência dos programas escolas e se exigir aos alunos maiores conhecimentos culturais e científicos".

Alberto João Jardim elogiou ainda o papel desempenhado pelos professores, frisando ser "fundamental o direito a diferença para poder valorizar o território autónomo".

Vários dirigentes do PND marcaram presença no exterior do edifício-sede do SPM, criticando os professores por fazerem a inauguração a três dias das eleições.

"Senhor professor, por favor ponha na rua o ditador", "libertem nos nossos filhos do ditador" e "o Sindicato está em condições de negociar na segunda-feira" após as eleições, "liberdade sindical" foram algumas das palavras de ordem que se ouviram.





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