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Itália congela salários da função pública durante três anos

O governo do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, aprovou hoje as medidas de austeridade para o país, que incluem o congelamento dos salários da função pública durante três anos e medidas contra a corrupção e evasão fiscal.

26 de Maio de 2010 às 11:50
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O governo do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, aprovou hoje as medidas de austeridade para o país, que incluem o congelamento dos salários da função pública durante três anos e medidas contra a corrupção e evasão fiscal.

Berlusconi anunciou os já referidos cortes orçamentais de 24 mil milhões de euros, no âmbito de um esforço da Europa para convencer os investidores de que os países da Zona Euro são capazes de reduzir os défices e defender a moeda única.

“A nossa prioridade é reduzir a despesa pública e a presença do governo, mantendo o que é essencial para a coesão social”, afirmou o ministro italiano das Finanças, Giulio Tremonti, citado pela Bloomberg. “Há um considerável montante de financiamento de Ministérios e de autoridades locais que pode ser reduzido. O nosso padrão numérico para os cortes é de 10%”, acrescentou.

Entre as medidas de combate à evasão fiscal está a proibição de fazer pagamentos em dinheiro vivo em montantes superiores a 5.000 euros. A fasquia anterior estava nos 12.500 euros.

A Itália segue-se assim à Grécia, Espanha, Portugal, Reino Unido e Alemanha na apresentação de medidas de austeridade.

Recorde-se que no passado dia 10, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional aprovaram um fundo de estabilização financeira para a Zona Euro no valor de 750 mil milhões de euros. Para um país em apuros poder receber essas ajudas terá de ter implementadas medidas de austeridade de redução da dívida pública e do défice.

Estas medidas apresentadas pela Itália, que representam 1,6% do PIB, destinam-se a reduzir o défice para os 3% do PIB em 2012.

“É absolutamente necessário fazermos a nossa parte pela Europa; contribuir para a estabilidade financeira da união monetária e para o crescimento económico”, afirmou ontem o presidente italiano, Giorgio Napolitano, numa visita a Washington.

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