Notícia
ISEG vê economia a crescer "entre 2,6% e 3%" no quarto trimestre deste ano
Na variação em cadeia, os economistas do ISEG antecipam que o PIB português poderá registar "um crescimento nulo" nos últimos três meses do ano, numa altura em que o efeito base do ano passado é menor. Ainda assim, Portugal deverá fechar o ano com o PIB a crescer "6,6% ou 6,7%".
Os economistas do ISEG estimam que a economia portuguesa cresça "entre 2,6% e 3%" no quarto e último trimestre deste ano, face a igual período homólogo. Mas, na variação em cadeia, o PIB português poderá registar "um crescimento nulo" nos últimos três meses do ano, numa altura em que o efeito base do ano passado é menor.
"Com a informação atualmente disponível e a incerteza inerente, considera-se como mais provável que no quarto trimestre de 2022 a variação do PIB em relação ao trimestre anterior deverá situar-se entre -0,3% e 0,1% e crescer entre 2,6% e 3,0% em relação ao trimestre homólogo", lê-se na Síntese de Conjuntura do ISEG, divulgada esta sexta-feira.
O ISEG indica que a descida do indicador de tendência da atividade global "aponta para a esperada desaceleração do crescimento homólogo da atividade económica devido à diminuição dos efeitos de base originada pela progressiva recuperação da atividade ao longo de 2021 e 2022".
Ainda assim, mesmo desacelerando esse indicador, o ISEG admite que o crescimento homólogo do PIB "ainda poderá ficar próximo de 3%" no quarto trimestre. Realça, no entanto, que "não é evidente o que se irá passar em termos de variação em cadeia, em particular se a inflação irá inverter a evolução do consumo privado em volume".
No que toca ao consumo privado, os economistas do ISEG consideram "provável que possa crescer no segmento dos bens duradouros", mas dizem que é ainda incerta a forma como se irá comportar nos restantes segmentos, apesar das medidas adotadas pelo Governo para proteger o poder de compra face à inflação crescente. É também "incerta" a evolução da procura externa líquida em cadeia.
Na síntese de conjuntura económica, referem ainda que, com base nos indicadores económicos existentes, é "provável" que o investimento possa "voltar a decrescer em cadeia", tendo em conta o peso da construção no indicador, a" sua fraca dinâmica anterior e as condições climatéricas pouco favoráveis" que estão a marcar este quarto trimestre.
Portugal fecha ano com PIB a crescer entre "6,6% e 6,7%"
Em relação à totalidade do ano, preveem que, apesar de poder haver um crescimento nulo no último trimestre, o PIB português deverá crescer "6,6% ou 6,7%" em 2022.
"Dadas as mais recentes estimativas do INE para os valores do PIB em volume, um crescimento nulo em cadeia no quarto trimestre poderá garantir um crescimento anual de 6,7%, enquanto um ligeiro decréscimo em cadeia conduziria a um crescimento de 6,6%. Assim, 6,6% ou 6,7% são os valores mais prováveis para o crescimento anual final em 2022", explicam os economistas do ISEG.
A previsão está em ligeiramente acima da avançada pelo Governo que, na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), estima um crescimento do PIB de 6,5% em 2022. Está, porém, abaixo das projeções do Banco de Portugal, conhecidas esta sexta-feira, que apontam para um crescimento de 6,8% este ano.
"Com a informação atualmente disponível e a incerteza inerente, considera-se como mais provável que no quarto trimestre de 2022 a variação do PIB em relação ao trimestre anterior deverá situar-se entre -0,3% e 0,1% e crescer entre 2,6% e 3,0% em relação ao trimestre homólogo", lê-se na Síntese de Conjuntura do ISEG, divulgada esta sexta-feira.
Ainda assim, mesmo desacelerando esse indicador, o ISEG admite que o crescimento homólogo do PIB "ainda poderá ficar próximo de 3%" no quarto trimestre. Realça, no entanto, que "não é evidente o que se irá passar em termos de variação em cadeia, em particular se a inflação irá inverter a evolução do consumo privado em volume".
No que toca ao consumo privado, os economistas do ISEG consideram "provável que possa crescer no segmento dos bens duradouros", mas dizem que é ainda incerta a forma como se irá comportar nos restantes segmentos, apesar das medidas adotadas pelo Governo para proteger o poder de compra face à inflação crescente. É também "incerta" a evolução da procura externa líquida em cadeia.
Na síntese de conjuntura económica, referem ainda que, com base nos indicadores económicos existentes, é "provável" que o investimento possa "voltar a decrescer em cadeia", tendo em conta o peso da construção no indicador, a" sua fraca dinâmica anterior e as condições climatéricas pouco favoráveis" que estão a marcar este quarto trimestre.
Portugal fecha ano com PIB a crescer entre "6,6% e 6,7%"
Em relação à totalidade do ano, preveem que, apesar de poder haver um crescimento nulo no último trimestre, o PIB português deverá crescer "6,6% ou 6,7%" em 2022.
"Dadas as mais recentes estimativas do INE para os valores do PIB em volume, um crescimento nulo em cadeia no quarto trimestre poderá garantir um crescimento anual de 6,7%, enquanto um ligeiro decréscimo em cadeia conduziria a um crescimento de 6,6%. Assim, 6,6% ou 6,7% são os valores mais prováveis para o crescimento anual final em 2022", explicam os economistas do ISEG.
A previsão está em ligeiramente acima da avançada pelo Governo que, na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), estima um crescimento do PIB de 6,5% em 2022. Está, porém, abaixo das projeções do Banco de Portugal, conhecidas esta sexta-feira, que apontam para um crescimento de 6,8% este ano.