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ISEG revê em alta crescimento para este ano. Pode chegar aos 5%

"Progressiva normalização da atividade" terá impulsionado o setor dos serviços no terceiro trimestre. Para o conjunto do ano, a escola de gestão revê em alta o crescimento do PIB para valores entre 4% e 5%

Apesar do Natal, o comércio a retalho continuou com o volume de negócios prejudicado no final do ano passado.
Pedro Catarino
03 de Setembro de 2021 às 11:41
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A economia portuguesa deverá chegar ao final deste ano com um crescimento homólogo que pode tocar nos 5%, segundo estimativa do ISEG divulgada esta sexta-feira, 3 de setembro, alertando para a incerteza que ainda subsiste. Já para o terceiro trimestre, o impulso pode chegar aos 4%.

"Mantendo-se o progresso na frente sanitária e a tendência da informação económica atualmente disponível, espera-se que no 3º trimestre o PIB possa vir a crescer entre 3,5% e 4% em relação ao trimestre homólogo e entre 1,7% e 2,2% em relação ao trimestre anterior. Em relação à totalidade do ano, o crescimento do PIB é revisto em alta para valores entre 4% e 5%", refere a Síntese se Conjuntura de agosto. A anterior previsão da escola de gestão e negócios apontava para uma variação homóloga dentre 3,5% e 4,5%.

Esta previsão fica acima da projeção do Governo que aponta para um crescimento anual de 4%. 

A explicar o comportamento do produto interno bruto (PIB) no terceiro trimestre, que apanha os meses de verão de julho a setembro, está uma "por progressiva normalização da atividade", com "um forte crescimento da atividade nos serviços, a alguma desaceleração na construção e a uma evolução incerta, mas mais provavelmente negativa, na indústria, em consequência da crise no fornecimento de semicondutores".

Por outro lado, o consumo privado terá continuado a crescer em cadeia, sobretudo na procura de serviços, "apesar das restrições no mercado automóvel. 

"No domínio do investimento, a desaceleração da construção é provável, mas pode ter havido aceleração noutros domínios", acrescenta o Instituto Superior de Economia e Gestão. Já no plano das exportações, o ISEG espera um contributo positivo da procura externa líquida depois de vários trimestres deprimida, devido à "retoma parcial da procura externa turística."

Apesar do comportamento positivo, o crescimento no terceiro trimestre deverá ser mais modesto do que o anterior (variação de 15,5%), "aumentado pelo efeito base do impacto negativo da pandemia no ano anterior", explica o ISEG.

Notícia atualizada às 11h55
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