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Iodo radioactivo no mar do Japão 1.150 vezes acima da norma
Uma taxa de iodo radioactivo 1.150 vezes superior à norma legal foi medida numa amostra de água do mar retirada a 30 metros dos reactores 5 e 6 da central nuclear de Fukushima, anunciou hoje a Agência de segurança nuclear
28 de Março de 2011 às 08:08
Uma taxa de iodo radioactivo 1.150 vezes superior à norma legal foi medida numa amostra de água do mar retirada a 30 metros dos reactores 5 e 6 da central nuclear de Fukushima, anunciou hoje a Agência de segurança nuclear.
Até agora, os testes eram realizados a Sul da central de Fukushima Daiichi (Nº1), à saída dos reactores 1 a 4, os mais danificados, onde a taxa de iodo 131 se elevou domingo a um nível quase 2.000 vezes superior ao normal.
Os reactores 5 e 6, que estavam parados para manutenção no momento do sismo e tsunami de 11 de Março, não sofreram danos substanciais e o seu sistema de arrefecimento voltou a ser ligado à corrente eléctrica.
O porta-voz da Agência, Hidehiko Nishiyama, precisou que foram realizados testes pela empresa de electricidade que gere o complexo, a Tokyo Electric Power (Tepco), a partir de água recolhida perto destes dois reatores, construídos na parte norte da central, a cerca de 1,5 Km dos outros quatro.
"Uma taxa de iodo 131 foi detectada a um nível 1.150 vezes superior ao limite legal na água do mar recolhida perto dos reactores 5 e 6", disse Hidehiko Nishiyama numa conferência de imprensa.
Segundo a Tepco e a Agência de segurança nuclear, a radioatividade libertada no mar dilui-se com as marés e o risco sobre as algas e os animais marinhos não é significativo.
O iodo radioactivo reduz para metade a cada oito dias.
A central, situada 250 Km a nordeste de Tóquio, foi bastante danificada pelo sismo e tsunami de 11 de Março.
Os sistemas de arrefecimento de quatro reactores estão desde então avariados, provocando múltiplos incidentes e emissões radioactivas.
Até agora, os testes eram realizados a Sul da central de Fukushima Daiichi (Nº1), à saída dos reactores 1 a 4, os mais danificados, onde a taxa de iodo 131 se elevou domingo a um nível quase 2.000 vezes superior ao normal.
O porta-voz da Agência, Hidehiko Nishiyama, precisou que foram realizados testes pela empresa de electricidade que gere o complexo, a Tokyo Electric Power (Tepco), a partir de água recolhida perto destes dois reatores, construídos na parte norte da central, a cerca de 1,5 Km dos outros quatro.
"Uma taxa de iodo 131 foi detectada a um nível 1.150 vezes superior ao limite legal na água do mar recolhida perto dos reactores 5 e 6", disse Hidehiko Nishiyama numa conferência de imprensa.
Segundo a Tepco e a Agência de segurança nuclear, a radioatividade libertada no mar dilui-se com as marés e o risco sobre as algas e os animais marinhos não é significativo.
O iodo radioactivo reduz para metade a cada oito dias.
A central, situada 250 Km a nordeste de Tóquio, foi bastante danificada pelo sismo e tsunami de 11 de Março.
Os sistemas de arrefecimento de quatro reactores estão desde então avariados, provocando múltiplos incidentes e emissões radioactivas.