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Inspecção aponta quase cem falhas de segurança nos Kamov

Três altos dirigentes da Autoridade Nacional de Protecção Civil são responsabilizados por "falhas notórias" nos procedimentos de segurança nestes helicópteros do Estado, noticia o Público.

Reuters
12 de Setembro de 2016 às 09:09
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A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) detectou um total de 99 deficiências no controlo da manutenção dos cinco helicópteros Kamov, de combate a fogos florestais, que são propriedade do Estado português.

 

Segundo a edição desta segunda-feira, 12 de Setembro, do jornal Público, a maioria das chamadas "situações de não conformidade" (65%) dizem respeito a falhas no controlo do tempo de vida dos componentes instalados nos helicópteros, implicando que pode ter havido peças usadas depois de esgotado o seu tempo de vida útil.

 

A instalação de componentes que não cumpriam os requisitos e problemas na configuração do programa informático que regista todas as acções de manutenção foram outras lacunas detectadas pela Força Aérea, que prestou apoio técnico neste relatório e identificou igualmente falhas no controlo das ordens de reparação dadas à subsidiária da Heliportugal que fazia a manutenção dos helicópteros pesados.

 

Por estas "falhas notórias" nos procedimentos de segurança são responsabilizados três altos dirigentes da Autoridade Nacional de Protecção Civil, a quem a IGAI propõe a instauração de um processo disciplinar por violação do dever de zelo. Um deles é o major-general Francisco Grave Pereira, que há uma semana apresentou a demissão do cargo de presidente devido ao processo de transferência destes mesmos aparelhos para a Everjets, empresa que está a operar os Kamov.

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