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Inflação negativa em Espanha pelo sétimo mês consecutivo

Os preços espanhóis caíram pelo sétimo mês consecutivo, em Setembro, diminuindo mais do que esperado com a desvalorização do petróleo e a maior taxa de desemprego da Europa a levarem os negócios a cobrarem menos.

29 de Setembro de 2009 às 09:42
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Os preços espanhóis caíram pelo sétimo mês consecutivo, em Setembro, diminuindo mais do que esperado com a desvalorização do petróleo e a maior taxa de desemprego da Europa a levarem os negócios a cobrarem menos.

Os preços no consumidor caíram 1% face ao ano anterior, segundo os cálculos da União Europeia, depois de um declínio de 0,8% em Agosto, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol. O recuo do nível de preços compara com uma previsão de 0,8%, segundo a média de 10 estimativas recolhidas pela Bloomberg.

A inflação espanhola, que acelerou mais rapidamente do que a média do resto da Zona-Euro na última década, tem também abrandado mais acentuadamente do que na restante região durante a recessão económica, com esta última a levar a taxa de desemprego no país a atingir 18,5%.

Espanha vai demorar mais do que os outros países a emergir da recessão económica, segundo estima a OCDE, à medida que recupera de um excesso de habitações construídas durante uma década de crescimento económico.

“A inflação espanhola vai ter um desempenho pior do que a Zona Euro durante uns anos” disse o economista Luigi Speranza, do BNP Paribas, em Londres. “A tendência que vimos nos últimos dez anos vai inverter”, acrescentou. O mesmo economista estima que a inflação, excluindo energia e comida perecível, seja negativa desde o fim do ano, “até pelo menos Julho”.

As vendas no retalho têm descido, em termos homólogos, desde Março de 2008, levando as lojas a reduzir os preços. Os supermercados Prompadona planeiam reduzir os seus preços em 17% este ano, segundo anunciou em Março.

Apesar das descidas dos preços, o governo não antecipa deflação. O ministro-adjunto da Finanças, disse a 11 de Setembro, que a inflação deve tornar-se positiva no final do ano, se o preços do petróleo permanecerem estáveis.

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