Notícia
Inflação nos Estados Unidos atinge valor mais alto desde novembro de 1990
Aceleração sugere que a subida da inflação possa ser mais duradoura do que o esperado. Índice de preços ao consumidor subiu para 6,2% face a igual período do ano passado, acima das previsões de 5,8%.
A inflação nos Estados Unidos acelerou em outubro para o valor mais alto desde novembro de 1990, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano. O índice de preços no consumidor acelerou para 6,2% face a igual período do ano passado, acima das previsões de 5,8%.
Após ter atingido o nível mais alto em 13 anos em setembro, a inflação continua a acelerar nos Estados Unidos, apesar de a Reserva Federal norte-americana (Fed) insistir que é apenas "temporária". Em comparação com setembro, a taxa mensal da inflação subiu para 0,9%, também acima das projeções de 0,6% avançadas pelos economistas.
Os dados revelam que, em outubro, houve uma subida dos preços aos consumidores nos Estados Unidos e que foi no setor da energia que se registou a maior subida nos preços de venda ao consumidor (30%, em comparação com os 24,8% registados em setembro), com especial destaque para a gasolina (que subiu 49,6% face a outubro de 2020).
A subida da inflação fez-se sentir também em força no setor da alimentação, com os preços a subirem 5,3% face a outubro do ano passado, atingindo o valor mais elevado desde janeiro de 2009. Os transportes registaram também uma subida homóloga de 4,5%, assim como os serviços de assistência médica (+1,7%) e o vestuário (+4,3%).
A aceleração sugere que a subida da inflação possa ser mais duradoura do que o esperado, numa altura em que a Fed já sinalizou que irá começar a retirar os estímulos monetários no final ainda deste mês.
Após ter atingido o nível mais alto em 13 anos em setembro, a inflação continua a acelerar nos Estados Unidos, apesar de a Reserva Federal norte-americana (Fed) insistir que é apenas "temporária". Em comparação com setembro, a taxa mensal da inflação subiu para 0,9%, também acima das projeções de 0,6% avançadas pelos economistas.
A subida da inflação fez-se sentir também em força no setor da alimentação, com os preços a subirem 5,3% face a outubro do ano passado, atingindo o valor mais elevado desde janeiro de 2009. Os transportes registaram também uma subida homóloga de 4,5%, assim como os serviços de assistência médica (+1,7%) e o vestuário (+4,3%).
A aceleração sugere que a subida da inflação possa ser mais duradoura do que o esperado, numa altura em que a Fed já sinalizou que irá começar a retirar os estímulos monetários no final ainda deste mês.