Notícia
Inflação na Zona Euro avança para 9,1% em agosto. Portugal mantém-se
A variação de preços no consumidor na região da moeda única voltou a registar uma subida homóloga. Face ao mês de julho acelerou 0,2 pontos percentuais. Inflação dos produtos energéticos abranda. Portugal manteve a inflação em 9,4%.
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A inflação na Zona Euro voltou a acelerar em agosto para o valor mais elevado desde a criação da moeda única, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
A estimativa rápida do instituto europeu de estatística indica que a inflação - medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor - atingiu os 9,1%, ou seja, duas décimas acima inflação de julho (8,9%). Esta evolução coloca ainda mais pressão sobre o Banco Central Europeu para subir as taxas de juro em setembro, numa altura em que vários membros pressionam para uma subida mais agressiva das taxas de juro em 75 pontos base, mesmo que a Europa entre em recessão.
"Olhando para as principais componentes da inflação da Zona Euro, a energia deverá ter registado uma taxa anual de variação de 38,3%, contra 39,6% em julho, seguida dos alimentos, álcool e tabaco (10,6%, contra 9,8% em julho), bens industriais não energéticos (5%, contra 4,5% em julho) e serviços (3,8%, contra 3,7% em julho)", detalha o Eurostat.
Portugal registou um IHPC de 9,4%, estabilizando face ao mês anterior, e mantendo assim o valor o mais elevado de sempre e que continua a meio da tabela dos países da moeda única. Este valor é diferente da taxa de inflação medida pelo índice de preços no consumidor (IPC), uma vez que integra os gastos dos não residentes - tais como turistas - para que possa haver uma base comparável entre todos os países do euro.
A Estónia terá registado, segundo a estimativa rápida do Eurostat, a mais elevada taxa de inflação entre os países da Zona Euro (25,2%), seguida pela Lituânia (21,1%) e a Letónia (20,8%). Por outro lado, França teve a taxa de inflação mais baixa (6,5%), acompanhada por Malta (7,1%) e Finlândia (7,6%).
Na variação em cadeia (mensal), verificou-se, no entanto, uma desaceleração da inflação em sete países: Grécia (-0,3%), Letónia (-0,1%), Áustria (-0,2%), Bélgica (-0,6%), Portugal (-0,2%), Eslovénia (-0,1%) e Finlândia (-0,4%).
A estimativa rápida do instituto europeu de estatística indica que a inflação - medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor - atingiu os 9,1%, ou seja, duas décimas acima inflação de julho (8,9%). Esta evolução coloca ainda mais pressão sobre o Banco Central Europeu para subir as taxas de juro em setembro, numa altura em que vários membros pressionam para uma subida mais agressiva das taxas de juro em 75 pontos base, mesmo que a Europa entre em recessão.
Portugal registou um IHPC de 9,4%, estabilizando face ao mês anterior, e mantendo assim o valor o mais elevado de sempre e que continua a meio da tabela dos países da moeda única. Este valor é diferente da taxa de inflação medida pelo índice de preços no consumidor (IPC), uma vez que integra os gastos dos não residentes - tais como turistas - para que possa haver uma base comparável entre todos os países do euro.
A Estónia terá registado, segundo a estimativa rápida do Eurostat, a mais elevada taxa de inflação entre os países da Zona Euro (25,2%), seguida pela Lituânia (21,1%) e a Letónia (20,8%). Por outro lado, França teve a taxa de inflação mais baixa (6,5%), acompanhada por Malta (7,1%) e Finlândia (7,6%).
Na variação em cadeia (mensal), verificou-se, no entanto, uma desaceleração da inflação em sete países: Grécia (-0,3%), Letónia (-0,1%), Áustria (-0,2%), Bélgica (-0,6%), Portugal (-0,2%), Eslovénia (-0,1%) e Finlândia (-0,4%).
