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Inflação na Alemanha sobe para 7,9% em agosto, o nível mais alto em quase meio século

Como em outros países em todo o mundo, a inflação na Alemanha foi impulsionada pela guerra na Ucrânia, que levou a um aumento nos preços da energia e a uma subida nos preços dos alimentos.

Os sinais de que a maior economia europeia pode entrar em recessão adensam-se de mês para mês.
Michele Tantussi/Reuters
31 de Agosto de 2022 às 10:27
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A taxa de inflação anual na Alemanha subiu em agosto para 7,9%, o nível mais alto em quase meio século, depois dos 7,5% em julho, anunciou esta quarta-feira o Departamento Federal de Estatística (Destatis).

A taxa de inflação homóloga na maior economia da Europa tinha igualmente atingido os 7,9% em maio, a mais alta desde o inverno de 1973-1974, quando os preços foram impulsionados pela crise do petróleo, tendo recuado em julho para 7,5%.

Como em outros países em todo o mundo, a inflação na Alemanha foi impulsionada pela guerra na Ucrânia, que levou a um aumento nos preços da energia e a uma subida nos preços dos alimentos.

O instituto alemão referiu ainda que os preços da energia tiveram um aumento homólogo de 35,6% em agosto, enquanto os preços dos alimentos subiram 16,6%.

Além disso, os efeitos da interrupção nas cadeias de fornecimento causadas pela pandemia de covid-19 ainda estão a fazer-se sentir, o que induz à subida dos preços.

O banco central alemão, Bundesbank, referiu na semana passada no seu relatório mensal que "a taxa de inflação pode subir para cerca de 10% no outono", embora tenha dito ainda que as perspetivas para a inflação são "extremamente incertas".
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