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Inflação na OCDE subiu em fevereiro para nível mais alto desde 1990

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) explicou em comunicado que os preços da energia aumentaram 26,6% entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, mais quatro décimas do que no mês anterior.

Os grandes consumidores de energia reclamam medidas urgentes para atenuar o efeito do aumento do preço da eletricidade.
Cátia Barbosa
05 de Abril de 2022 às 12:30
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A inflação homóloga no conjunto da OCDE subiu de novo em fevereiro e atingiu 7,7%, mais cinco décimas em relação a janeiro, tendo alcançado o nível mais alto desde dezembro de 1990.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) explicou em comunicado que os preços da energia aumentaram 26,6% entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, mais quatro décimas do que no mês anterior.

A aceleração da inflação também se deve à subida dos alimentos, com uma progressão de 8,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando estava em 7,5% em janeiro.

Se forem excluídos os preços da energia e dos alimentos, que normalmente são os mais voláteis, a inflação subjacente na OCDE alcançou 5,5% em fevereiro, mais quatro décimas do que no mês anterior.

Entre os membros mais ricos da OCDE, registaram-se aumentos mais intensos da inflação em fevereiro em Itália (mais nove décimas ficando em 6,2%) e em França (mais oito décimas, para 4,2%)

Nos Estados Unidos, a subida no período de um mês foi de quatro décimas, para 7,9%, a taxa mais elevada desde janeiro de 1982.

Também houve aumentos significativos na Lituânia (1,7 pontos percentuais para 14%), na Letónia (1,3 pontos percentuais para 8,8%), na República Checa (1,2 pontos percentuais para 10%) e em Portugal (um ponto percentual para 4,4%).
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