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Inflação na OCDE acelera para 9,6% em maio, um máximo em 34 anos

Os preços da energia subiram 35,4% em maio face ao mesmo mês de 2021 no conjunto dos membros da OCDE, enquanto os preços dos alimentos subiram 12,6%.

Uma subida acentuada dos bens alimentares pode afetar mais as famílias de rendimentos mais baixos, uma vez que gastam uma maior parte do seu salário em alimentação.
GettyImages
05 de Julho de 2022 às 12:41
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A inflação nos países da OCDE continuou a subir em maio, ao avançar para 9,6% face ao mesmo mês de 2021, o valor mais alto desde agosto de 1988, anunciou esta terça-feira a organização.

Em comunicado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que a inflação homóloga em maio foi superior em quatro décimas de ponto percentual face à registada em abril (9,2%) e que esta subida se deveu principalmente ao aumento dos preços da energia e dos alimentos.

Os preços da energia subiram 35,4% em maio face ao mesmo mês de 2021 no conjunto dos membros da OCDE, enquanto os preços dos alimentos subiram 12,6%.

Excluindo tanto os preços da energia como os dos alimentos, a inflação homóloga na OCDE foi de 6,4% em maio.

A inflação na zona euro foi de 8,1% em maio e nos países do G7 atingiu 7,5%.

Entre os países do G7, a taxa de inflação nos EUA foi de 8,6% e aumentos menores foram verificados no Reino Unido (7,9%), Alemanha (7,9%), Canadá (7,7%), Itália (6,8%%), França (5,2%) e Japão (2,5%).

Dez países da OCDE registaram uma inflação homóloga de dois dígitos em maio, liderados pela Turquia (73,5%).
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