Notícia
Inflação na Alemanha acelera em junho para 6,4%
Aceleração da inflação alemã interrompe um ciclo de abrandamentos nos preços que se verificava há três meses consecutivos. Aumento é explicado sobretudo pelo agravamento dos preços nos serviços e na energia. Subida da Inflação alemã vai pressionar média europeia.
A taxa de inflação na Alemanha acelerou para 6,4% em junho, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo gabinete de estatísticas alemão, o Destatis. A aceleração acontece numa altura em que a subida dos preços na Alemanha estava a abrandar há três meses consecutivos, acompanhando a tendência dos restantes países europeus.
"Espera-se que a taxa de inflação na Alemanha seja de 6,4% em junho", indica o Destatis, sinalizando que, em maio, a variação homóloga do índice de preços no consumidor era de 6,1%. Isso quer dizer que, em comparação com o mês anterior, a taxa de inflação aumentou 0,3 pontos percentuais, interrompendo um ciclo de abrandamento que vinha desde março.
A inflação subjacente, que exclui os bens energéticos e alimentares não transformados (por terem variações de preços mais significativas), também terá acelerado, segundo o Destatis. A estimativa rápida aponta para um aumento de 5,4% para 5,8% em junho, o que revela que o nível de "enraizamento" da inflação na maior economia europeia também está a aumentar.
O aumento do ritmo de subida dos preços na Alemanha é explicado sobretudo pelos serviços. Em junho, o índice de preços relativo aos serviços aumentou de 4,5% para 5,3%, mais 0,8 pontos percentuais. A subida de preços continua a ser maior nos bens, mas abrandou em junho: passou de 7,7% em maio para 7,3% em junho.
A contribuir para a aceleração da inflação na Alemanha estiveram também os produtos energéticos. O índice de preços referente à energia aumentou de 2,6% em maio para 3% em junho. Já os alimentos voltaram a registar um alívio nos preços, com um abrandamento de 14,9% em maio para 13,7% neste mês.
Além disso, há ainda efeitos base a pesar na variação dos preços em junho. Isto porque, há precisamente um ano, a Alemanha avançou com medidas anti-inflação, como o passe de nove euros para o transporte público e a redução do impostos sobre combustíveis, que permitiram abrandar temporariamente os preços. Com isso, a base de comparação com este ano é inferior à que seria sem essas medidas, o que faz com que a variação homóloga dos preços seja maior.
A aceleração da inflação alemã pode significar más notícias para a Europa, tendo em conta que a variação de preços na Alemanha tem um peso de cerca de 20% no índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC).
Esta quinta-feira foi também conhecida a estimativa rápida sobre a inflação em Espanha. Os dados apontam para que Espanha tenha conseguido alcançar uma inflação de 1,9% em junho, uma taxa abaixo da meta definida pelo Banco Central Europeu (BCE). A confirmar-se, será um mínimo de mais de dois anos. Já a inflação subjacente em Espanha continua muito elevada, nos 5,9%.
"Espera-se que a taxa de inflação na Alemanha seja de 6,4% em junho", indica o Destatis, sinalizando que, em maio, a variação homóloga do índice de preços no consumidor era de 6,1%. Isso quer dizer que, em comparação com o mês anterior, a taxa de inflação aumentou 0,3 pontos percentuais, interrompendo um ciclo de abrandamento que vinha desde março.
A inflação subjacente, que exclui os bens energéticos e alimentares não transformados (por terem variações de preços mais significativas), também terá acelerado, segundo o Destatis. A estimativa rápida aponta para um aumento de 5,4% para 5,8% em junho, o que revela que o nível de "enraizamento" da inflação na maior economia europeia também está a aumentar.
A contribuir para a aceleração da inflação na Alemanha estiveram também os produtos energéticos. O índice de preços referente à energia aumentou de 2,6% em maio para 3% em junho. Já os alimentos voltaram a registar um alívio nos preços, com um abrandamento de 14,9% em maio para 13,7% neste mês.
Além disso, há ainda efeitos base a pesar na variação dos preços em junho. Isto porque, há precisamente um ano, a Alemanha avançou com medidas anti-inflação, como o passe de nove euros para o transporte público e a redução do impostos sobre combustíveis, que permitiram abrandar temporariamente os preços. Com isso, a base de comparação com este ano é inferior à que seria sem essas medidas, o que faz com que a variação homóloga dos preços seja maior.
A aceleração da inflação alemã pode significar más notícias para a Europa, tendo em conta que a variação de preços na Alemanha tem um peso de cerca de 20% no índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC).
Esta quinta-feira foi também conhecida a estimativa rápida sobre a inflação em Espanha. Os dados apontam para que Espanha tenha conseguido alcançar uma inflação de 1,9% em junho, uma taxa abaixo da meta definida pelo Banco Central Europeu (BCE). A confirmar-se, será um mínimo de mais de dois anos. Já a inflação subjacente em Espanha continua muito elevada, nos 5,9%.