Notícia
INE deve ver a sua independência reforçada
Com a agenda mediática ainda dominada pelas "graves irregularidades" agora detectadas nas contas públicas da Madeira, o Conselho Superior de Estatística publica um relatório no qual faz um balanço positivo, mas em que pede também mais autonomia e independência para o INE.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a produzir informação mais credível e mais atempada, em particular quando retrata as Administrações Públicas. Mas deve ser preparado um novo sistema estatístico nacional que contemple “um novo modelo de presidência do Conselho Superior de Estatística e o reforço da independência e autonomia de gestão do INE (para além da independência técnica já consagrada)”.
Esta é uma das conclusões, hoje divulgadas pelo INE, resultantes da plenário do Conselho Superior de Estatística que reuniu em 21 Setembro.
Ainda com o “buraco” da Madeira – escondido ao longo de anos - como pano de fundo, o Conselho Superior considera que o INE deve “ monitorizar os compromissos assumidos nos protocolos de delegação de competências do INE, nomeadamente através da realização de auditorias estatísticas”.
Do lado positivo, realça-se o “aumento da qualidade das estatísticas oficiais, muito particularmente no que se refere ao cumprimento do calendário de difusão e à credibilidade das estatísticas das Administrações Públicas”.
Exemplo: em 2010 o INE e as outras entidades intervenientes na produção estatística nacional registaram uma taxa de execução de disponibilização da informação estatística na data prevista, de 90,9% face a 63,5% em 2005.
Esta é uma das conclusões, hoje divulgadas pelo INE, resultantes da plenário do Conselho Superior de Estatística que reuniu em 21 Setembro.
Do lado positivo, realça-se o “aumento da qualidade das estatísticas oficiais, muito particularmente no que se refere ao cumprimento do calendário de difusão e à credibilidade das estatísticas das Administrações Públicas”.
Exemplo: em 2010 o INE e as outras entidades intervenientes na produção estatística nacional registaram uma taxa de execução de disponibilização da informação estatística na data prevista, de 90,9% face a 63,5% em 2005.