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Impasse eleitoral na Alemanha arrasta bolsas europeias

As principais bolsas europeias negociavam em queda, com os investidores a considerarem que o impasse eleitoral na Alemanha vai atrasar a descolagem da maior economia europeia. Em Frankfurt, o DAX recuava 1,85%.

19 de Setembro de 2005 às 08:57
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As principais bolsas europeias negociavam em queda, com os investidores a considerarem que o impasse eleitoral na Alemanha vai atrasar a descolagem da maior economia europeia. Em Frankfurt, o DAX recuava 1,85%.

A incerteza causada pela falta de um vencedor claro nas eleições alemãs põe em causa a celeridade das reformas estruturais que o SPD de Gerhard Schroder foi incapaz de implementar e que poderiam conhecer um novo impulso com a vitória da CDU de Angela Merkel, consideram os analistas.

«A capacidade de avançar com reformas políticas é importante para o mercado de acções alemã», afirmou à Bloomberg Wolfram Gerdes, executivo com o pelouro do investimento da Cominvest Asset Magament, em Frankfurt.

O Dow Jones Stoxx 600 perdia 0,5% para os 292,46 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50 recuava 0,9%. Em Frankfurt, o DAX cedia 1,85%, com todas as empresa que compõem o índice a desvalorizar, depois de ter estado a descer um máximo de 2,28% no arranque da sessão.

Os resultados inconclusivos das eleições alemãs poderão levar a um Governo de coligação entre os dois maiores partidos políticos, o que é mal visto pelos executivos das empresas, porque poderá travar o crescimento da maior economia europeia.

A alemã E.ON, a segunda maior «utility» europeia, afundava 5% para os 75,55 euros, enquanto a farmacêutica Bayer resvalava 3,8% para os 29,60 euros. O Commerzbank, a terceira maior instituição financeira da Alemanha, descia 4,4% para os 20,90 euros.

Em Portugal, o PSI-20 [psi20] desvalorizava 0,26% para os 7.894,33 pontos, arrastado pelas descidas de 0,45% para os 2,23 euros do Banco Comercial Português e pela queda de 0,43% para os 2,31 da Energias de Portugal (EDP).

O IBEX [ibex], em Madrid, caía 0,36% para os 10.493,70 pontos, devido às quedas do Santander e da Telefónica.

Em Paris, o CAC [cac] negociava nos 4.497,32 pontos, arrastado pelas desvalorizações de 0,49% da seguradora AXA e de 0,6% da Vivendi Universal.

Londres era a excepção, ao acumular um ganho de 0,12% para os 5.414,60 pontos, impulsionada pelas subidas do banco HSBC e da Unilever.

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