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IL quer combater prevalência do PS que é nociva para o país

"A transformação do país é cada vez mais necessária", afirmou o líder do partido, Rui Rocha, no conselho nacional.

António Cotrim/Lusa
26 de Fevereiro de 2023 às 14:27
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O presidente da Iniciativa Liberal (IL) defendeu este domingo que Portugal precisa de uma transformação urgente, cabendo ao seu partido combater a prevalência socialista, que vê como nociva para Portugal, depois de vários casos, entre os quais o da TAP.

"A transformação do país é cada vez mais necessária, como vemos pela sucessão de circunstâncias, o tema da TAP, do parecer da Inspeção-Geral de Finanças, de que se falou ontem [sábado], é mais uma evidência de que o país precisa de uma mudança e que a Iniciativa Liberal tem de combater esta prevalência do Partido Socialista, que é nociva para o país", destacou Rui Rocha.

A Iniciativa Liberal (IL) reúne hoje pela 26.ª vez o seu Conselho Nacional, o primeiro depois das eleições internas de janeiro, estando em debate a abertura do processo da revisão estatutária, as eleições regionais da Madeira e a questão dos valores das quotas.

À chegada para a reunião, que decorre em Coimbra, Rui Rocha vincou aos jornalistas que a transformação do país é cada vez mais urgente e necessária.

"Vê-se também na discussão que estamos a ter neste momento, em termos da presença de Lula da Silva na sessão solene de 25 de Abril, numa clara manifestação de desrespeito pelo Parlamento e pelas forças do Parlamento", acrescentou.

Aos jornalistas, o líder liberal apontou ainda que o ministro das Finanças, Fernando Medina, "partiu para esta Legislatura já muito fragilizado", quer "por todos os acontecimentos que sucederam na sua gestão do município [de Lisboa]", quer por questões "como a nomeação de Sérgio Figueiredo".

"Tudo isto são questões que se vão acumulando e que vão tornando o ministro das Finanças uma pessoa cada vez mais frágil no exercício das suas funções governativas. É essa soma e esse contexto global que nos faz chegar a essa conclusão, de que o ministro das Finanças está muito fragilizado", sustentou.

Numa análise mais global, Rui Rocha entende que "este Governo já não devia sequer estar em funções".

"E cada dia que está em funções é pior. É um dia pior para os portugueses", referiu.

Sobre o Conselho Nacional de hoje, Rui Rocha indicou que "a agenda é desafiante", com temas internos e externos, mas sempre de olhos postos no objetivo de "romper com o bipartidarismo".

"Foi a isso que nos propusemos enquanto Comissão Executiva, de alcançarmos, nas próximas Legislativas, se elas acontecerem no prazo previsto, os 15% que consideramos absolutamente fundamentais para transformar o país", frisou.

Em relação às eleições regionais da Madeira, reiterou o objetivo da IL de assegurar representação com mais do que um deputado, nomeadamente com um grupo parlamentar.

"Não temos ainda representação na Madeira e no Parlamento Europeu e este é o primeiro desafio. Queremos claramente uma representação no Parlamento da Madeira, mas como somos ambiciosos, não ficamos por aí e queremos pôr a fasquia mais alta ainda, sendo o nosso desígnio ter mesmo um grupo parlamentar na Madeira", concluiu.
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