Notícia
IL pediu a Marcelo que eleições não ocorram antes de 30 de janeiro
Cotrim de Figueiredo defendeu que a importância das eleições não é compatível com uma campanha eleitoral demasiado curta e em cima do Natal e que há necessidade de haver um campo de jogo equilibrado entre todas as forças políticas.
30 de Outubro de 2021 às 14:55
O líder da Iniciativa Liberal transmitiu este sábado ao Presidente da República o desejo de que as eleições antecipadas não ocorram "antes de 30 de janeiro", para permitir que haja um "campo de jogo equilibrado entre todas as forças políticas".
João Cotrim de Figueiredo falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo Presidente da República em Belém, no âmbito das audiências aos partidos com assento parlamentar convocadas pelo chefe de Estado para discutir a dissolução da Assembleia da República e a data de eleições antecipadas.
O líder da Iniciativa Liberal afirmou que manifestou a Marcelo Rebelo de Sousa que o "Parlamento deve ser dissolvido, na medida em que já não há uma solução política estável que deste Parlamento possa sair".
"Relativamente à data, defendemos (...) que não deveria ocorrer antes de 30 de janeiro por motivos de interesse nacional", disse.
Cotrim de Figueiredo invocou duas razões para que as eleições não tenham lugar antes dessa data, começando por defender que se trata de uma "eleição importante e difícil para boa parte das opções que os portugueses têm que tomar", não sendo isso "compatível com uma campanha eleitoral demasiado curta e em cima da época natalícia".
"Em segundo lugar, porque há a necessidade de haver um campo de jogo equilibrado entre todas as forças políticas que se venham a apresentar a sufrágio. O que significa que não só aqueles partidos que estejam em processo de alteração de liderança interna, mas também os partidos que tenham que tomar alterações estratégicos importantes", frisou.
João Cotrim de Figueiredo falava aos jornalistas após ter sido recebido pelo Presidente da República em Belém, no âmbito das audiências aos partidos com assento parlamentar convocadas pelo chefe de Estado para discutir a dissolução da Assembleia da República e a data de eleições antecipadas.
"Relativamente à data, defendemos (...) que não deveria ocorrer antes de 30 de janeiro por motivos de interesse nacional", disse.
Cotrim de Figueiredo invocou duas razões para que as eleições não tenham lugar antes dessa data, começando por defender que se trata de uma "eleição importante e difícil para boa parte das opções que os portugueses têm que tomar", não sendo isso "compatível com uma campanha eleitoral demasiado curta e em cima da época natalícia".
"Em segundo lugar, porque há a necessidade de haver um campo de jogo equilibrado entre todas as forças políticas que se venham a apresentar a sufrágio. O que significa que não só aqueles partidos que estejam em processo de alteração de liderança interna, mas também os partidos que tenham que tomar alterações estratégicos importantes", frisou.