Notícia
Idade média dos funcionários públicos sobe para 43,4 anos
O secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, sinalizou hoje a subida da idade média dos funcionários públicos, que se situará em 2010 nos 43,4 anos.
13 de Dezembro de 2010 às 14:35
"Há um envelhecimento médio da Administração Pública portuguesa", disse o governante durante uma iniciativa organizada pelo Instituto Nacional de Administração.
Aos jornalistas, Castilho dos Santos explicou que o valor da idade média dos funcionários públicos consta do último boletim observatório do emprego público (BOEP), publicado na sexta feira, e significa uma subida de mais de um ano, quando comparado com o valor médio de há cinco anos (42,3 anos).
Os dados referem-se ao emprego público na Administração Central, que representa dois terços do total dos empregos no Estado.
"Trata-se de uma evolução que tem em conta as mudanças demográficas da sociedade portuguesa e para a qual temos que olhar com preocupação, procurando encontrar soluções técnicas para preparar para um embate demográfico", disse o secretário de Estado à margem da iniciativa.
Isto porque, lembrou, com as actuais regras de contenção, "não há condições para iniciativas de rejuvenescimento".
De acordo com o BOEP, a percentagem de trabalhadores com menos de trinta anos caiu entre 2005 e 2010 de 14 para 10,5 por cento.
Por seu turno, os trabalhadores da administração central com idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos no mesmo período terão crescido 4,6 pontos percentuais, representando agora 48 por cento do total de emprego na administração central.
O peso do emprego feminino na administração central, por sua vez, "continua bastante acima do valor do mesmo rácio para o conjunto do mercado de trabalho: em meados de 2010 a taxa de feminização na administração central situa-se na ordem dos 61,6 por cento, contra os 47,6 por cento registado para a população activa".
Pela positiva, Castilho dos Santos destacou o facto de o nível de tecnicidade do emprego na Administração Central continuar a ser bastante elevado, em relação à população empregada em geral.
Em 2010, perto de 55 por cento dos funcionários da administração central eram licenciados (valor que compara com os 17 por cento da população empregada), representando um aumento de 5,6 pontos percentuais em comparação com a mesma taxa registada em 2005.
Aos jornalistas, Castilho dos Santos explicou que o valor da idade média dos funcionários públicos consta do último boletim observatório do emprego público (BOEP), publicado na sexta feira, e significa uma subida de mais de um ano, quando comparado com o valor médio de há cinco anos (42,3 anos).
"Trata-se de uma evolução que tem em conta as mudanças demográficas da sociedade portuguesa e para a qual temos que olhar com preocupação, procurando encontrar soluções técnicas para preparar para um embate demográfico", disse o secretário de Estado à margem da iniciativa.
Isto porque, lembrou, com as actuais regras de contenção, "não há condições para iniciativas de rejuvenescimento".
De acordo com o BOEP, a percentagem de trabalhadores com menos de trinta anos caiu entre 2005 e 2010 de 14 para 10,5 por cento.
Por seu turno, os trabalhadores da administração central com idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos no mesmo período terão crescido 4,6 pontos percentuais, representando agora 48 por cento do total de emprego na administração central.
O peso do emprego feminino na administração central, por sua vez, "continua bastante acima do valor do mesmo rácio para o conjunto do mercado de trabalho: em meados de 2010 a taxa de feminização na administração central situa-se na ordem dos 61,6 por cento, contra os 47,6 por cento registado para a população activa".
Pela positiva, Castilho dos Santos destacou o facto de o nível de tecnicidade do emprego na Administração Central continuar a ser bastante elevado, em relação à população empregada em geral.
Em 2010, perto de 55 por cento dos funcionários da administração central eram licenciados (valor que compara com os 17 por cento da população empregada), representando um aumento de 5,6 pontos percentuais em comparação com a mesma taxa registada em 2005.