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Ibersecurities prevê crescimento de 1% no PIB nacional em 2002

A Ibersecurities/ActivoBank estima que o PIB português cresça 1% este ano. Relativamente à redução do IRC que o PSD pretende implementar, as empresas mais beneficiadas deverão ser a PT, EDP, Vodafone Telecel, Portucel e Semapa.

18 de Março de 2002 às 09:49
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A Ibersecurities/ActivoBank estima que o produto interno bruto (PIB) português cresça 1% este ano. Relativamente à redução do IRC que o PSD pretende implementar, as empresas mais beneficiadas deverão ser a Portugal Telecom (PT), Electricidade de Portugal (EDP), Vodafone Telecel, Portucel e Semapa.

«Prevemos que o PIB cresça 1% em 2002, com um défice de conta corrente significativo de 8,5% e um défice orçamental de 2,5%», adiantou a instituição financeira numa nota datada de hoje.

As estimativas do actual Governo apontam para um crescimento do PIB entre 1,5% e 2% este ano e para um défice orçamental de 1,8% do PIB.

A mesma fonte sublinhou que a vitória do Partido Social Democrata (PSD) «deverá ser bem recebida pelo mercado», tendo em conta as reduções dos impostos sobre as empresas e o aumento do ritmo de privatizações que o partido de Durão Barroso pretende implementar.

«A maioria derstas medidas deverá ser aprovada, mesmo que o CDS/PP não se junte ao PSD para formar Governo», referiu o Ibersecurities/ActivoBank.

O PSD garantiu já a eleição de 102 deputados, tendo o CDS/PP eleito outros 14, pelo que os dois partidos garantiram em conjunto a maioria parlamentar, uma vez que a Assembleia da República tem 230 deputados.

Bancos e construtoras podem ser prejudicadas por «choque fiscal»

Segundo o Ibersecurities/ActivoBank, as companhias que deverão ser mais beneficiadas com a redução da taxa de IRC para os 20%, proposta pelo PSD, «serão aquelas que já pagam mais impostos: a EDP [EDP], PT [PTC], Vodafone Telecel [TLE], Portucel [PTCL] e Semapa [SEMA]».

Por seu trurno, «os bancos deverão contar-se entre as companhias mais afectadas» negativamente pelo «choque fiscal», devido às restrições que serão colocadas a operações em «off-shores».

Segundo a mesma fonte, «a disponibilidade para a realização de obras públicas deverá continuar restrita ao mínimo necessário», o que poderá prejudicar as empresas do sector da construção.

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