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Ibersecurities diz ataque nos EUA adia recuperação económica para 2002

Os ataques terroristas que ocorreram ontem nos EUA afastaram a possibilidade da economia norte-americana encetar a recuperação até final do ano, o que terá efeitos «devastadores» a nível mundial, defende a Ibersecurities/Activo Bank7.

12 de Setembro de 2001 às 10:55
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Os ataques terroristas que ocorreram ontem nos Estados Unidos (EUA) afastaram a possibilidade da economia norte-americana encetar a recuperação até final do ano, o que terá efeitos «devastadores» a nível mundial, defende a Ibersecurities/Activo Bank7.

«Este ataque poderá ter consequências devastadores para o crescimento da economia mundial até 2002, afastando a possibilidade da recuperação da economia dos Estados Unidos (EUA) ocorrer no terceiro ou quarto trimestres de 2001», segundo a mesma fonte.

De acordo com a corretora, «a extensão da crise é tal, que pede um esforço coordenado de reconstrução, em vez de uma resposta imediata».

Os efeitos dos atentados terroristas vão fazer-se sentir na economia mundial ao longo dos próximos meses. Uma das consequências será a aproximação do euro, que hoje valia 0,9062 dólares, para perto da paridade face à divisa norte-americana, segundo a corretora.

A mesma fonte defende que os preços do petróleo deverão «manter-se acima da barreira dos 30 dólares (33,09 euros ou 6.634 escudos) nos próximos seis meses, enquanto as obrigações do Tesouro denominadas em euros deverão subir no mesmo espaço temporal.

Mercados accionistas em queda no curto prazo

No curto prazo, «a tendência do mercado (de acções) será claramente de descida», provavelmente durante pelo menos durante cerca de uma semana, pelo que «a melhor opção neste período será reduzir a exposição às acções», defende a Ibersecurities/Activo Bank7.

No médio termo, existem «demasiados factores e incertezas que serão gradualmente esclarecidas nas próximas semanas», refere a corretora, sublinhando que «o prior cenário ainda não foi descontado» pelo mercado.

Sectores mais afectados

De acordo com a mesma fonte, esta situação deverá afectar particularmente as empresas financeiras e seguradoras, bem como as companhias de aviação, turismo, telecomunicações e media.

Os sectores menos afectados deverão ser as petrolíferas, as construtoras de auto-estradas, e as eléctricas, particularmente aquelas que não detêm interesses no sector das telecomunicações nem estão presentes em mercados mais instáveis, como a América Latina.

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