Notícia
Hungria falha leilão de dívida pública
A agência que gere o crédito público da Hungria rejeitou todas as ofertas num leilão de dívida a três anos e vendeu baixos montantes em outras duas linhas que foram a leilão. Financiamento da economia em 2012 está em risco, depois de terem sido interrompidas as negociações com o FMI para a concessão de um empréstimo.
29 de Dezembro de 2011 às 12:53
Fracassou uma operação de financiamento na Hungria, aumentando os receios em torno da capacidade da economia em obter recursos no próximo ano, agora que foram interrompidas as negociações com o FMI para a concessão de um empréstimo.
A AKK, como é conhecida a agência húngara, colocou apenas 15 mil milhões de florins em dívida, abaixo dos 33 mil milhões previstos. Os juros dispararam e em uma das linhas que foram a leilão, os juros exigidos pelos investidores foram tão elevados que não foram colocados quaisquer obrigações.
Por dívida a cinco anos, a Hungria suportou uma taxa de 9,63% e na dívida a 10 anos de 9,70%.
O leilão ocorreu poucos dias depois de a S&P ter seguido os passos da Moody’s ao cortar o "rating" da Hungria para notação de baixa qualidade ("lixo"), numa decisão que foi recebida sem surpresa pelos analistas tendo em conta as dificuldades recentes do país.
O país, que integra a União Europeia mas não a Zona Euro, tem estado sob críticas devido a uma alteração legislativa sobre a conduta do banco central. Essa proposta legislativa coloca em risco a independência do banco central local, acusou a Comissão Europeia. Esse desenvolvimento causou também o cancelamento das negociações entre a Hungria e o FMI e Comissão Europeia, que estavam a preparar uma plataforma financeira de segurança para o país.
A AKK, como é conhecida a agência húngara, colocou apenas 15 mil milhões de florins em dívida, abaixo dos 33 mil milhões previstos. Os juros dispararam e em uma das linhas que foram a leilão, os juros exigidos pelos investidores foram tão elevados que não foram colocados quaisquer obrigações.
O leilão ocorreu poucos dias depois de a S&P ter seguido os passos da Moody’s ao cortar o "rating" da Hungria para notação de baixa qualidade ("lixo"), numa decisão que foi recebida sem surpresa pelos analistas tendo em conta as dificuldades recentes do país.
O país, que integra a União Europeia mas não a Zona Euro, tem estado sob críticas devido a uma alteração legislativa sobre a conduta do banco central. Essa proposta legislativa coloca em risco a independência do banco central local, acusou a Comissão Europeia. Esse desenvolvimento causou também o cancelamento das negociações entre a Hungria e o FMI e Comissão Europeia, que estavam a preparar uma plataforma financeira de segurança para o país.