Notícia
Hospitais devem 528 milhões de euros em dispositivos médicos
Dívida dos hospitais do SNS às empresas de dispositivos médicos ascende aos 528 milhões de euros, de acordo com a Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED).
19 de Novembro de 2010 às 12:35
Os dados, a que o Negócios teve acesso, dizem respeito ao terceiro trimestre de 2010 e revelam ainda que o prazo médio de pagamento rondava os 310 dias no final de Setembro.
Este anúncio da Apormed junta-se ao da Associação que representa a indústria farmacêutica (Apifarma), que esta semana revelou que, em Outubro, as dívidas dos hospitais públicos aos laboratórios ascendia já aos 1.034 milhões de euros, o que representa um agravamento de 73,4% face a igual período de 2009. Já o prazo médio de pagamento rondava os 382 dias no final do mês passado.
O Ministério da Saúde tem-se recusado a revelar qual o montante total das dívidas dos hospitais aos fornecedores. Ainda ontem, em comunicado, disse “não confirmar” os números avançados pela Apifarma, sublinhando que está a “acompanhar de perto a situação e procurará criar condições para acelerar o pagamento das dívidas existentes”.
Por sua vez, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares não pareceu surpreendido com os valores avançados pela indústria. Pedro Lopes apontou inclusive várias situações para explicar o crescimento da dívida, tendo uma delas que ver com o desempenho dos hospitais e algumas das medidas tomadas pelo Governo para reduzir a despesa. Outra razão prende-se por exemplo com o facto de os hospitais terem ainda por receber montantes da ADSE relativos ao último trimestre de 2009 e da própria Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) ter ainda por liquidar montantes relativos aos meses de Setembro e Outubro.
Este anúncio da Apormed junta-se ao da Associação que representa a indústria farmacêutica (Apifarma), que esta semana revelou que, em Outubro, as dívidas dos hospitais públicos aos laboratórios ascendia já aos 1.034 milhões de euros, o que representa um agravamento de 73,4% face a igual período de 2009. Já o prazo médio de pagamento rondava os 382 dias no final do mês passado.
Por sua vez, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares não pareceu surpreendido com os valores avançados pela indústria. Pedro Lopes apontou inclusive várias situações para explicar o crescimento da dívida, tendo uma delas que ver com o desempenho dos hospitais e algumas das medidas tomadas pelo Governo para reduzir a despesa. Outra razão prende-se por exemplo com o facto de os hospitais terem ainda por receber montantes da ADSE relativos ao último trimestre de 2009 e da própria Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) ter ainda por liquidar montantes relativos aos meses de Setembro e Outubro.