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Hollande promete ser "Presidente da justiça", Sarkozy sublinha "reformas sem violência"

O candidato socialista às presidenciais em França, François Hollande, afirmou hoje, no único debate que o opõe ao recandidato antes da eleição de domingo, que será o "Presidente da justiça", com Nicolas Sarkozy a sublinhar um mandato "sem violência".

02 de Maio de 2012 às 21:43
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"Serei o Presidente da justiça", afirmou François Hollande, acrescentando que a França atravessa "uma crise grave, que afecta os mais modestos, os trabalhadores". Os privilegiados, acrescentou, "já foram demasiadamente privilegiados".

O socialista disse ainda que pretende ser o Presidente do "reencontro dos franceses", da "retoma da França" e da "mudança".

Nicolas Sarkozy respondeu ao adversário negando a acusação de que dividiu os franceses: "O senhor acha que eu dividi os franceses; eu sei que os franceses não têm o mesmo sentimento. Não houve, em momento algum, violência durante os cinco anos do meu mandato. Sou o único Presidente que, depois de há muito tempo, não teve que lidar com situações que o obrigassem a recuar nas reformas", disse.

"O mérito é de toda a sociedade francesa. Eu não tenho o mérito sozinho, mas também não sou o único culpado", acrescentou.

Na parte inicial do debate, destinada aos temas económicos, Sarkozy respondeu a Hollande, a propósito do crescimento económico da Alemanha e dos melhores resultados no emprego, que o que Berlim fez "é o contrário" da política que o socialista propõe.

"A Alemanha aplicou a 'TVA social' anti-deslocalização, que o senhor recusa, a Regra de Ouro, que o senhor recusa, e a regra de competitividade, que o senhor recusa. A Alemanha como argumento para me atacar é um argumento que se vira contra si", disse.

François Hollande e Nicolas Sarkozy disputam no domingo a segunda volta das eleições presidenciais em França. O socialista é apontado pelas sondagens como vencedor.

O debate começou às 21:00 (20:00 em Lisboa) e deverá durar duas horas e meia. Na agenda estão a economia, o crescimento, o emprego, a imigração, a Europa, e as relações internacionais.

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