Notícia
Gulbenkian dá um milhão de euros a lideres climáticos na Indonésia, Camarões e Brasil
Bandi "Apai Janggut", da Indonésia, Cécile Bibiane Ndjebet, ativista dos Camarões e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, brasileira, são os vencedores da 4a edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade.
Depois de já ter premiado com um milhão de euros a jovem ativista sueca Greta Thunberg, em 2020, o Pacto de Autarcas para o Clima e Energia, em 2021, e o IPCC e o IPBES em 2022, duas organizações intergovernamentais que produzem conhecimento científico sobre alterações climáticas, a Fundação Calouste Gulbenkian distinguiu este ano três personalidades ligadas à liderança climática na Indonésia, Camarões e Brasil.
A quarta edição do Prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade dividirá assim um milhão de euros pelos vencedores, ex-aequo, Bandi "Apai Janggut", líder da comunidade Sungai Utik (Indonésia), Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma (Camarões) e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa (Brasil).
"O júri independente, liderado pela antiga chanceler alemã, escolheu estas três personalidades pela sua relevância na liderança climática de mulheres e de populações indígenas e pela importância do envolvimento das comunidades nos esforços de restauro ecológico", explicou a Fundação Gulbenkian em comunicado. A escolha foi feita entre 143 nomeados, oriundos de 55 países e de todos os continentes.
De acordo com Angela Merkel, os vencedores foram premiados para "reconhecer um trabalho de grande transformação no Sul Global, levado a cabo por comunidades que, apesar de serem as mais afetadas pelas alterações climáticas, foram as que menos contribuíram para as causar."
Todos os anos, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue pessoas ou organizações que contribuem com a sua liderança para enfrentar os grandes desafios atuais da humanidade, como as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.
A quarta edição do Prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade dividirá assim um milhão de euros pelos vencedores, ex-aequo, Bandi "Apai Janggut", líder da comunidade Sungai Utik (Indonésia), Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma (Camarões) e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa (Brasil).
De acordo com Angela Merkel, os vencedores foram premiados para "reconhecer um trabalho de grande transformação no Sul Global, levado a cabo por comunidades que, apesar de serem as mais afetadas pelas alterações climáticas, foram as que menos contribuíram para as causar."
Todos os anos, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue pessoas ou organizações que contribuem com a sua liderança para enfrentar os grandes desafios atuais da humanidade, como as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.