Notícia
Gregos querem Governo de unidade nacional e manutenção do país no euro
A maioria dos gregos está a favor da formação de um Governo de unidade nacional no país, tal como foi proposto pelos socialistas, e quase 80% querem a manutenção do país na Zona Euro, de acordo com sondagens publicadas hoje em Atenas.
06 de Novembro de 2011 às 13:40
Segundo uma pesquisa do instituto Alco publicada pelo semanário Proto Thema, 52% dos entrevistados preferem um "Governo de unidade", enquanto apenas 36% gostariam de seguir já para eleições antecipadas. Um outro estudo do instituto Marc publicado pelo jornal Ethnos relata uma diferença menor: A opção por um Governo de coligação é apoiada por 45% dos entrevistados, contra os 42% a favor da realização imediata das eleições. Mais de 10% preferem ainda a manutenção da actual equipa governativa, liderada pelo primeiro-ministro George Papandreou.
As duas pesquisas, realizadas no início desta semana com amostras de mil pessoas cada uma, confirmam ainda o europeísmo dos gregos apesar dos sacrifícios impostos, com um ampla maioria a querer a manutenção do país na Zona Euro (78 e 81%) contra uma minoria (11 e 13%) de apoiantes do regresso do país ao dracma, a antiga moeda nacional.
Estas sondagens confirmam ainda o avanço de cerca de 10 pontos percentuais da principal força da oposição, a Nova Democracia de Antonis Samaras, sobre o PASOK, com intenções de voto de cerca de 30% para o primeiro e 20% para o segundo.
Ainda assim, com estes resultados a força de direita não conseguiria ter uma maioria absoluta no Parlamento pelo que teria de avançar para um Governo de coligação.
As duas pesquisas, realizadas no início desta semana com amostras de mil pessoas cada uma, confirmam ainda o europeísmo dos gregos apesar dos sacrifícios impostos, com um ampla maioria a querer a manutenção do país na Zona Euro (78 e 81%) contra uma minoria (11 e 13%) de apoiantes do regresso do país ao dracma, a antiga moeda nacional.
Ainda assim, com estes resultados a força de direita não conseguiria ter uma maioria absoluta no Parlamento pelo que teria de avançar para um Governo de coligação.