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Grandes projectos com verbas reforçadas
A derradeira reprogramação das verbas do actual Quadro Comunitário de Apoio (QCA), decidida na semana passada em Conselho de Ministros, vai permitir evitar a perda de verbas para Bruxelas, devido à fraca taxa de execução de alguns programas operacionais,
A derradeira reprogramação das verbas do actual Quadro Comunitário de Apoio (QCA), decidida na semana passada em Conselho de Ministros, vai permitir evitar a perda de verbas para Bruxelas, devido à fraca taxa de execução de alguns programas operacionais, designadamente na área das acessibilidade e transportes.
Mas Rui Baleiras, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, garante que o exercício serviu acima de tudo para reforçar as prioridades políticas do Governo e, em especial, permitir ao Estado ter condições para cumprir os compromissos assumidos em relação a grandes projectos de investimento.
«Era necessário reforçar o regime contratual do PRIME para poder satisfazer compromissos assumidos pelo Estado em relação a investimentos estruturantes, estrangeiro e nacional», afirmou o governante.
Ao que o Jornal de Negócios apurou, em causa não estão novos projectos de investimento, mas a necessidade de viabilizar projectos que estão já em fase de negociação nomeadamente com a Ikea, a petroquímica Advansa e com um conjunto de empresas do sector vidreiro.
Em declarações ao Jornal de Negócios, Rui Baleiras lembrou que esta era a última oportunidade para reorientar as verbas do QCA, que termina no final do ano, ainda que os pagamentos possam continuar a ser feitos nos dois anos seguintes.