Notícia
Grande Lisboa ficou maior num país com menos gente
Entre 2010 e 2011, Portugal perdeu mais de 30 mil habitantes. Sobretudo homens. Sobretudo devido à redução do saldo migratório. Num país com menos gente, só a Grande Lisboa e os Açores ficaram com mais.
No fim de 2011, Portugal tinha 10.541.840 habitantes, menos 0,29% do que um ano antes. Portugal perdeu, assim, no espaço de doze meses 30.317 mil residentes. Perdeu sobretudo homens (-23.099), em parte porque as mortes superaram o número de nascimentos, mas sobretudo devido à circunstância de terem sido muito mais os que saíram do que entraram no país.
“Para este decréscimo populacional concorreram um saldo natural negativo de menos 5986 indivíduos, de que resulta uma taxa de crescimento natural negativa de menos 0,06%, e um saldo migratório também negativo de menos 24.331 indivíduos, que se reflecte na taxa de crescimento migratório de menos 0,23%”, explica o INE, que hoje divulgou as primeiras estimativas da população aferidas com os resultados provisórios dos Censos 2011
Num país com menos gente, só três das 30 regiões definidas aos nível de NUT III têm agora mais. É o caso da Grande Lisboa, a maior mancha populacional (2.044.636 residentes, mais 0,08%), o que reforça o retrato macrocéfalo do país. É o caso também da Península de Setúbal, e ainda dos Açores que apresentaram a maior taxa de crescimento populacional (0,14%) entre o fim de 2010 e o de 2011.
Olhando mais de perto, ao nível dos municípios, Arroches, a vila alentejana colada à fronteira com Espanha, foi a que mais gente viu partir no espaço de um ano: 2,4%, albergando agora pouco mais de três mil habitantes. Com perdas de população superiores a 2% destacam-se ainda Penamacor, Sabugal, Vila Velha de Ródão e o Crato.
Já a Ribeira Grande, nos Açores, lidera os ganhos (0,69%), tendo terminado o ano de 2011 com 16 mil residentes. Com saldos positivos, seguem-se Albufeira (0,60%), Vila Franca do Campo (0,40%), Odivelas (0,34%) e Cascais e Sintra, ambos os muncípios com subidas de 0,30% no respectivo número de residentes.
“Para este decréscimo populacional concorreram um saldo natural negativo de menos 5986 indivíduos, de que resulta uma taxa de crescimento natural negativa de menos 0,06%, e um saldo migratório também negativo de menos 24.331 indivíduos, que se reflecte na taxa de crescimento migratório de menos 0,23%”, explica o INE, que hoje divulgou as primeiras estimativas da população aferidas com os resultados provisórios dos Censos 2011
Olhando mais de perto, ao nível dos municípios, Arroches, a vila alentejana colada à fronteira com Espanha, foi a que mais gente viu partir no espaço de um ano: 2,4%, albergando agora pouco mais de três mil habitantes. Com perdas de população superiores a 2% destacam-se ainda Penamacor, Sabugal, Vila Velha de Ródão e o Crato.
Já a Ribeira Grande, nos Açores, lidera os ganhos (0,69%), tendo terminado o ano de 2011 com 16 mil residentes. Com saldos positivos, seguem-se Albufeira (0,60%), Vila Franca do Campo (0,40%), Odivelas (0,34%) e Cascais e Sintra, ambos os muncípios com subidas de 0,30% no respectivo número de residentes.