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Governos devem preparar-se para reforçar apoios ao emprego

Os países da União Europeia devem estar preparados para reforçar os apoios ao emprego caso a recessão assuma contornos mais graves e se prolongue no tempo.

12 de Maio de 2009 às 00:01
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Os países da União Europeia devem estar preparados para reforçar os apoios ao emprego caso a recessão assuma contornos mais graves e se prolongue no tempo.

A conclusão é de um estudo elaborado por três economistas da Comissão Europeia, que analisaram os planos anti crise já aprovados pelos Estados-membros à luz das últimas previsões de Bruxelas – que apontam para um agravamento da situação económica e do desemprego em todo o espaço europeu nos próximos dois anos.

“Face ao risco de uma recessão particularmente profunda e longa, as políticas adoptadas podem precisar de ser intensificadas, de forma a evitar níveis de desemprego muito elevados com efeitos potenciais de longo prazo nos mercados de trabalho e no emprego”, alertam Guiseppe Carone, Gert Koopman e Karl Pichelmann, economistas na Direcção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da CE.

Para os autores do estudo, os apoios ao emprego já adoptados vão na direcção certa e têm ajudado a conter a escalada do desemprego, mas poderão não ser suficientes.

Patrões portugueses pedem mais apoios

É essa também a opinião dos patrões em Portugal. Na semana passada, tanto a confederação do comércio (CCP) como a da indústria (CIP) apresentaram ao Governo novas medidas que consideram essenciais para travar os efeitos da crise.

“O pacote anti crise apresentado até aqui é insuficiente. A situação vai agravar-se e as empresas vão precisar de mais apoios”, realçou ao Negócios o presidente da CCP, José António Silva. Esta confederação defende a criação para as micro e pequenas empresas em maiores dificuldades uma moratória de dois anos no pagamento das contribuições para a segurança social e . a correcção de “perversões como o pagamento especial por conta ou as regras referentes ao momento da exigibilidade do IVA.

Também a CIP já veio pedir apoios adicionais. Entre eles está a possibilidade de os trabalhadores com mais de 40 anos de descontos e menos de 60 anos de idade poderem aposentar-se sem penalização. A indústria sugere ainda a possibilidade de ajustamento mais fácil do quadro de pessoal das empresas ao seu nível de actividade.

Tanto a CIP como a CCP defendem a criação de mecanismos de protecção no desemprego dos pequenos empresários vítimas da crise.



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