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Governo diz economia nacional inicia retoma no primeiro semestre

A economia nacional deverá registar uma retoma no primeiro semestre de 2002, apesar do «fraco dinamismo» verificado nos primeiros dois meses do ano, adiantou o Ministério das Finanças, na sua Nota Mensal de Conjuntura de Março.

20 de Março de 2002 às 12:34
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A economia nacional deverá registar uma retoma no primeiro semestre de 2002, apesar do «fraco dinamismo» verificado nos primeiros dois meses do ano, adiantou o Ministério das Finanças, na sua Nota Mensal de Conjuntura de Março.

«O indicador avançado sugere uma melhoria da actividade económica no primeiro semestre do ano, resultante, em parte, do enquadramento externo mais favorável», segundo a mesma fonte.

O Ministério das Finanças reforçou que este indicador sugere que a economia portuguesa irá acelerar nos próximos meses, apontando «para a retoma do crescimento da actividade económica no primeiro semestre do corrente ano».

De acordo com a mesma fonte, as expectativas relativas à evolução da economia nacional «apresentam-se positivas no comércio e na indústria transformadora».

Relativamente aos primeiros dois meses do corrente ano, as informações coligidas pelo Executivo «sugerem a manutenção de um fraco dinamismo da actividade económica».

Consumo privado continua em «nível baixo»

Esta evolução terá estado relacionada com o comportamento do consumo privado, cujo indicador coincidente, elaborado pelo Ministério das Finanças, «manteve-se num nível baixo» até final de Fevereiro.

No entanto, o «fraco dinamismo» da economia nacional verificou-se na «generalidade dos sectores» em Fevereiro, «o que é corroborado pelo abrandamento no consumo energético», que sugeriu uma diminuição da actividade das empresas.

Em termos de evolução corrigida de temperatura e dias úteis, o consumo de energia em Portugal aumentou 1,8% nos primeiros dois meses do ano, um valor que compara com o incremento de 8,3% apresentado no período homólogo.

Investimento em recuperação

Apesar do comportamento de outras variáveis, o investimento revelou «um novo dinamismo» no mesmo período, «nomeadamente nos sectores da construção e material de transporte».

O indicador coincidente do Ministério das Finanças para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou «uma evolução positiva» em Fevereiro, em resultado «de uma melhoria verificada em todas as suas componentes».

Segundo a mesma fonte, as vendas de cimento aumentaram, bem como as vendas de veículos comerciais ligeiros, que subiram 35,6% em termos homólogos, enquanto as opiniões dos empresários sobre o volume de vendas de bens de investimento foram «menos negativas» que em Janeiro.

No entanto, segundo o Ministério das Finanças, esta melhoria no investimento «traduz, em parte, um efeito de base resultante de condições climatéricas adversas» verificadas no período homólogo, que condicionaram a evolução do investimento nessa altura.

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