Na primeira reacção à decisão do Constitucional, na semana passada, o primeiro-ministro lembrou que o acórdão não fecha a porta a cortes nas pensões, prometendo estudar este caminho.

O TC sublinhou, porém, que qualquer corte terá que ser integrado numa reforma articulada, incompatível com o calendário "muito apertado" que também foi referido pelo primeiro-ministro. O aumento de impostos, nomeadamente do IVA, seria a solução imediata mais óbvia.

Passos Coelho prometeu "uma solução adequada que permita cumprir os objectivos orçamentais, mas também responder ao problema estrutural da sustentabilidade das pensões". Alguns comentadores têm sugerido um aumento imediato do IVA, que seria anulado no momento em que novas alterações às pensões entrassem em vigor.