O Governo aprovou hoje os termos gerais de privatização da Portucel, operação em que o Estado vai vender a totalidade do capital que detém na empresa de pasta e papel e que é 25,72%.

O modelo aprovado em Conselho de Ministros, prevê que a operação se concretize através de uma ou mais, em simultâneo ou sucessivamente, das seguintes modalidades: uma oferta pública de venda (OPV) no mercado nacional; uma venda directa a um conjunto de instituições financeiras que ficam obrigadas a proceder à posterior dispersão das acções, ou uma venda directa à Parpública e subsequente emissão de obrigações que sejam susceptíveis de permuta ou reembolso com acções do capital social da Portucel.

O ministro da Economia, Manuel Pinho, adiantou apenas que a operação se vai realizar ainda este ano, sem avançar mais pormenores, uma vez que esta empresa é tutelada pelo Ministério das Finanças.

Questionado pelos jornalistas sobre os pormenores desta operação, o ministro disse que a lei deixa grande liberdade à realização desta operação e que as condições mais precisas podem ser preenchidas mais perto data da sua concretização.

O Estado, para concretizar a operação, tem de chegar a acordo com o maior accionista da empresa que é a Semapa.