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Governo admite "alguma precipitação" na mobilidade

O secretário de Estado da Administração Pública reconhece que alguns serviços se precipitaram na forma como colocaram funcionários públicos na mobilidade especial.

18 de Setembro de 2009 às 00:01
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O secretário de Estado da Administração Pública reconhece que alguns serviços se precipitaram na forma como colocaram funcionários públicos na mobilidade especial.

Gonçalo Castilho dos Santos admitiu, em declarações ao Negócios, que houve "alguma precipitação, entretanto corrigida nos anos subsequentes, na selecção dos trabalhadores colocados em mobilidade especial", sem contudo precisar os serviços ou organismos onde isso ocorreu.

Num balanço a um dos processos mais polémicos da legislatura, o responsável governamental garante que houve um "aproveitamento político hostil que tentou denegrir e diabolizar o processo", mas também a Administração revelou alguma "lentidão na explicação" dos direitos dos trabalhadores. Contudo, assegura, essas situações foram sendo corrigidas e "actualmente, o modelo está amadurecido e os órgãos de controlo e monitorização como a Inspecção-Geral de Finanças ou a GERAP [empresa de gestão do pessoal em mobilidade] estão atentos e activos na correcção de alguma irregularidade".

Desde 2006 até ao início de Setembro, passaram pela mobilidade especial 3.563 funcionários. A maioria veio dos serviços reestruturados do Ministério da Agricultura. A tutela de Jaime Silva, foi pioneira no processo, dispensou 1.758 (49% do total) trabalhadores e teve de enfrentar várias providências cautelares interpostas pelos sindicatos e pelos trabalhadores. Mas após esta contestação, os restantes ministérios acabaram por evitar a solução e em alguns casos, como os Negócios Estrangeiros ou a Ciência e Ensino Superior, o número de pessoas afectadas não foi além das 12.

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