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Governo ordena inquérito sobre denúncias de refeições "inapropriadas" fornecidas aos bombeiros
O inquérito, refere a nota, "tem por base várias denúncias, segundo as quais as refeições são inapropriadas, face ao desgaste a que os operacionais são sujeitos neste tipo de missão".
O Ministério da Administração Interna ordenou hoje um inquérito à Autoridade Nacional de Proteção Civil sobre as condições de fornecimento de refeições aos bombeiros que, este mês, têm participado nas operações de combate aos grandes incêndios.
Numa nota enviada à agência Lusa é referido que o inquérito à ANPC foi ordenado pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes e que deverá ser entregue à tutela até ao dia 30 de setembro.
O inquérito, refere a nota, "tem por base várias denúncias, segundo as quais as refeições são inapropriadas, face ao desgaste a que os operacionais são sujeitos neste tipo de missão".
Cabe à Autoridade Nacional de Proteção Civil suportar financeiramente as refeições dos operacionais que participam no combate aos incêndios.
As refeições têm os seguintes valores: sete euros por cada almoço e jantar, pequeno-almoço, lanche e dois reforços (1,80 euros), o que representa diariamente 21,2 euros por cada operacional.
O MAI acrescenta que "os corpos de bombeiros e as câmaras municipais, da área onde decorre o incêndio, têm a responsabilidade do apoio logístico das diversas entidades integrantes do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), nomeadamente a alimentação dos operacionais envolvidos nos teatros de operações".
Em Portugal, segundo dados do Recenseamento Nacional de Bombeiros Portugueses de 2017 existem cerca de 66 mil bombeiros.