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Governo italiano vai retirar concessão e quer multa de 150 milhões à operadora da ponte de Génova

O Governo italiano quer tomar várias medidas em relação ao desastre da ponte de Génova, que já fez 38 mortos.

Negócios jng@negocios.pt 15 de Agosto de 2018 às 10:08

O colapso da ponte em Génova continua a contar fatalidades: o número total de vítimas mortais já ascende a 38. Perante este cenário, o Governo italiano já está a preparar-se para retirar a concessão da ponte à actual operadora e para aplicar uma multa que pode atingir os 150 milhões de euros. 

"Tendo em conta que existiram falhas graves, anuncio que activámos os procedimentos para uma possível retirada das concessões e para avançar com sanções que podem ir até 150 milhões de euros", disse o ministro italiano dos transportes, Danilo Toninelli, esta quarta-feira, numa publicação do Facebook.


Fora da sua esfera de acção, o executivo solicitou que os gestores da unidade da Atlantia Spa’s responsável pela ponte apresentassem a demissão. "Os gestores de topo da Autostrade per l’Italia devem demitir-se", defendeu o ministro.

A morte das 38 pessoas foi provocada pelo colapso de uma secção de mais de um quilómetro da ponte, na sequência de chuvas intensas que tiveram lugar esta terça-feira. A passagem havia sido construída nos anos 1960 e apoiava-se em estruturas finas através do rio. A ponte atravessa ainda linhas de ferro e alguns edifícios, conduzindo o trânsito até ao centro de Génova.

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