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Geração Z ganhará e trabalhará mais do que todos nós
A geração Y, conhecida pelos millennials, vai ser substituída pela geração Z, que já se prevê que seja mais "workaholic".
A geração Z, actualmente na escola e nos primeiros anos da faculdade, está mais disponível disposição para trabalhar mais horas e até aos fins-de-semana do que os seus colegas mais velhos, segundo um relatório divulgado recentemente pela agência de recrutamento Monster Worldwide.
Os dados foram recolhidos em Janeiro pela empresa de estudos de mercado TNS, que questionou membros da geração Z com idades entre 15 e 20 anos.
Entre as 2.000 pessoas consultadas, 58% dos que integram a geração Z disseram que até trabalhariam à noite e aos fins-de-semana em troca de melhores salários, contra 45% da geração Y, 40% da geração X e 33% da geração nascida no pós-Segunda Guerra Mundial.
A surpresa não é assim tão grande: têm a juventude a seu favor e geralmente não estão sobrecarregados com a responsabilidade de cuidar de crianças, que torna difíceis para as gerações anteriores os horários irregulares de trabalho.
Entre as gerações, a Z mostra maior motivação pelo dinheiro, embora 74% diga que o trabalho deveria ter uma finalidade maior do que apenas a de receber um salário, contra 45% da geração Y, 40% da geração X e 33% dos nascidos no pós-Segunda Guerra, os "boomers".
As marcas que procuram recrutar sangue novo deveriam, no entanto, considerar a possibilidade de renunciar ao frigorífico com cerveja ou à mesa de ping-pong e, em vez disso, oferecer o bom e velho plano de saúde.
A geração Z pode ser mais enérgica e sedenta por dinheiro do que as outras, mas as principais exigências em relação ao emprego lembram a de gerações anteriores. É que 70% dos consultados disseram que sua principal prioridade é o plano de saúde, seguindo-se um salário competitivo, um chefe respeitável, espaço para crescer e a chamada licença parental.