Notícia
General Garcia dos Santos: O "responsável" é o Presidente da República
O General Garcia dos Santos aponta o dedo a Cavaco Silva, considerando que o Presidente da República é o responsável pelo adensar da situação. Não pode haver neste momento outro 25 de Abril , disse à TSF.
19 de Setembro de 2012 às 08:25
O general Garcia dos Santos, antigo chefe da casa militar de Ramalho Eanes e que esteve envolvido no 25 de Abril, considera que o Presidente da República já devia ter posto os partidos políticos na ordem.
“O responsável por isto tudo, digo-lhe com toda a clareza, é o senhor Presidente da República”, disse o general Garcia dos Santos à TSF, acrescentando que Cavaco Silva “já devia ter tomado uma posição”, colocando os partidos políticos “a entenderem-se, para que resolvam os problemas do País”. O Presidente da Republica devia também “explicar ao País porque não toma uma posição” e qual é a sua opinião sobre os problemas de Portugal, reforçou.
Ainda assim, descarta uma revolução, apesar de nos últimos dias terem vindo a público sinais de contestação e desagrado das associações de sargentos e praças no que respeita às novas medidas de austeridade.
Garcia dos Santos pensa que não é de armas na mão que os problemas se vão resolver. “Não estamos na altura” para que “as forças armadas tomem uma posição fora daquilo que é o seu estatuto”, disse o general, considerando que “o País não merecia uma atitude desse tipo” e “não pode haver neste momento outro 25 de Abril”.
“O responsável por isto tudo, digo-lhe com toda a clareza, é o senhor Presidente da República”, disse o general Garcia dos Santos à TSF, acrescentando que Cavaco Silva “já devia ter tomado uma posição”, colocando os partidos políticos “a entenderem-se, para que resolvam os problemas do País”. O Presidente da Republica devia também “explicar ao País porque não toma uma posição” e qual é a sua opinião sobre os problemas de Portugal, reforçou.
Garcia dos Santos pensa que não é de armas na mão que os problemas se vão resolver. “Não estamos na altura” para que “as forças armadas tomem uma posição fora daquilo que é o seu estatuto”, disse o general, considerando que “o País não merecia uma atitude desse tipo” e “não pode haver neste momento outro 25 de Abril”.