Notícia
Gazprom corta fornecimento de gás à Bielorrúsia
O consórcio russo Gazprom começou hoje a cortar o fornecimento de gás à Bielorrúsia depois de terem fracassado as negociações para alcançar um acordo. De acordo com o presidente de Gazprom, Alexéi Miller, o corte de fornecimento será realizado de forma gradual, começando com uma redução de 15% do volume diário até atingir os 85%.
21 de Junho de 2010 às 09:58
O consórcio russo Gazprom começou hoje a cortar o fornecimento de gás à Bielorrúsia depois de terem fracassado as negociações para alcançar um acordo. De acordo com o presidente de Gazprom, Alexéi Miller, o corte de fornecimento será realizado de forma gradual, começando com uma redução de 15% do volume diário até atingir os 85%.
“O ritmo da diminuição (…) vai depender de quão construtiva for a posição da parte bielorussa e da disponibilidade para resolver os problemas da sua dívida”, disse, à agência Interfax, o porta-voz da Gazprom, Serguéi Kupríanov
O presidente russo, Dmitri Medvédev, numa reunião hoje de manhã com Alexéi Miller deu o seu aval ao corte do fornecimento de gás por parte da Gazprom, “uma nova guerra de gás” que deverá afectar a Europa.
A Gazprom acusa a Bielorrússia de pagar preços inferiores aos estabelecidos no contrato, reclamado uma dívida de 200 milhões de dólares (mais de 160 milhões de euros).
No entanto, Eduard Tovpenets o vice-ministro da Energia da Bielorrússia declarou, na semana passada, que é a Gazprom quem deve a Minsk mais de 200 milhões de dólares pelo transporte de combustível russo à Europa.
“O ritmo da diminuição (…) vai depender de quão construtiva for a posição da parte bielorussa e da disponibilidade para resolver os problemas da sua dívida”, disse, à agência Interfax, o porta-voz da Gazprom, Serguéi Kupríanov
A Gazprom acusa a Bielorrússia de pagar preços inferiores aos estabelecidos no contrato, reclamado uma dívida de 200 milhões de dólares (mais de 160 milhões de euros).
No entanto, Eduard Tovpenets o vice-ministro da Energia da Bielorrússia declarou, na semana passada, que é a Gazprom quem deve a Minsk mais de 200 milhões de dólares pelo transporte de combustível russo à Europa.