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Galp prevê investir 500 milhões em liquefacção de gás na Venezuela

A Galp Energia prevê tomar uma participação de 25% na central de liquefacção do Gran Mariscal de Ayacucho, Venezuela. O projecto, que deverá estar concluído entre 2011 e 2012, vai custar perto de dois mil milhões de euros, a que corresponderá um investime

21 de Novembro de 2007 às 07:22
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A Galp Energia prevê tomar uma participação de 25% na central de liquefacção do Gran Mariscal de Ayacucho, Venezuela. O projecto, que deverá estar concluído entre 2011 e 2012, vai custar perto de dois mil milhões de euros, a que corresponderá um investimento proporcional de 500 milhões de euros da petrolífera portuguesa.

O presidente executivo da Galp Energia revelou ainda, ontem à noite aos jornalistas após a assinatura do acordo entre a Galp Energia e a Petroleos de Venezuela, que esta central terá uma capacidade de 6 mil milhões de metros cúbicos.

A estimativa de Ferreira de Oliveira é que o primeiro fornecimento de gás chegue a Portugal, por aquela via, em 2013.

O CEO da Galp não quis concretizar o valor global do plano de investimentos projectado para a Venezuela no sector do gás, limitando-se a afirmar que nesta central "será de 25% do investimento total" se a empresa terminar o processo com uma participação "de 25%".

O acordo ontem assinado entre os presidentes da Galp Energia e a Petróleos da Venezuela, no âmbito de uma parceria estratégica de longo prazo, prevê a compra de até dois mil milhões de metros cúbicos (bcm) de gás natural por parte da petrolífera portuguesa, que será depois regaseificado em Sines para entrar no mercado do Sul da Europa.

A aquisição deste gás será sujeita ao resultado de uma avaliação económica com base num preço de venda competitivo para o mercado europeu, bem como aos termos e condições que maximizem a criação de valor para ambas as partes, explicaram ontem na conferência de imprensa.

Parte deste gás será proveniente da central de liquefacção do Gran Mariscal de Ayacucho, onde a Galp deverá poderá vir a ter 25% da sociedade mista gestora, onde participam a Petróleos da Venezuela e outras grandes petrolíferas.

"Para já o que assinámos foi uma opção de compra de dois mil milhões de metros cúbicos de gás e uma opção para a participação na central de liquefacção" precisou Ferreira de Oliveira aos jornalistas.

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