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Galp está envolvida em projectos de produção de gás na Venezuela

A Galp Energia está, em parceria com a Petróleos da Venezuela, envolvida em projectos de desenvolvimento de produção de gás. O CEO da petrolífera portuguesa diz que o objectivo é deixar de ser "meros compradores" para serem também produtores de gás, nomea

21 de Novembro de 2007 às 07:25
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A Galp Energia está, em parceria com a Petróleos da Venezuela, envolvida em projectos de desenvolvimento de produção de gás. O CEO da petrolífera portuguesa diz que o objectivo é deixar de ser "meros compradores" para serem também produtores de gás, nomeadamente, na Venezuela.

Ferreira de Oliveira, que falava aos jornalistas após a assinatura do acordo estratégico com a Petróleos de Venezuela para o sector do gás natural, afirmou que este acordo não prevê a produção de gás, mas "outros projectos que temos na Venezuela, podem permiti-la".

"Outros projectos estratégicos podem levar a que a nossa empresa venha a produzir gás natural para abastecer a central de liquefacção do Gran Mariscal de Ayacucho, onde a Galp deverá poderá vir a ter 25%" disse ainda.

Ferreira de Oliveira acredita mesmo que, com este acordo, a "Galp está a pensar num período de 2013 a 2020", querendo vir a ser uma empresa verticalmente integrada na área do gás natural.

A Venezuela tem, segundo o presidente da Petróleos da Venezuela e ministro da Energia, Rafael Ramirez Carreño, reservas provadas de 150 triliões de metros cúbicos de gás natural e está na fase de certificação de outra quantidade equivalente.

Actualmente, a Galp tem dois contratos, oriundos da Argélia e da Nigéria, que lhe asseguram 5.700 milhões de metros cúbicos de GNL por ano e cuja maturidade se estende até 2020/2026.

Em 2006, as vendas de gás natural da Galp subiram 9,5% para 4.600 milhões de metros cúbicos e, nos nove meses de 2007, subiram 5% para 3.750 milhões, dos quais 3.039 milhões vendidos em Portugal. O objectivo da Galp é agora crescer em Espanha.

O acordo ontem assinado com a Venezuela vai permitir que o peso do gás natural no "portfólio" da energia primária consumida em Portugal suba de 15% para 20%, de acordo com o presidente executivo da Galp Energia.

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