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FMI não encontra sinais de bolhas especulativas
Têm sido várias as vozes de analistas a alertar nos últimos meses para a formação de bolhas especulativas nos mercados emergentes, dada a forte valorização dos seus activos. A China é apontada como a economia que apresenta maiores riscos potenciais, que vão do mercado imobiliário à forte escalada das acções.
21 de Abril de 2010 às 00:01
Têm sido várias as vozes de analistas a alertar nos últimos meses para a formação de bolhas especulativas nos mercados emergentes, dada a forte valorização dos seus activos. A China é apontada como a economia que apresenta maiores riscos potenciais, que vão do mercado imobiliário à forte escalada das acções.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) veio ontem contrariar esta visão. No relatório de estabilidade e crescimento, revela que não encontra, para já, "evidências de bolhas sistémicas nos mercados das economias desenvolvidas e emergentes, nem transversalmente nas classes de activos". Isto apesar do fluxo de capitais se ter intensificado para a Ásia-Pacífico (excepto Japão) e para a América Latina, "dadas as perspectivas de forte crescimento económico, apreciação das divisas e aumento do preço dos activos", explica a instituição sediada em Washington.