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FMI considera que excedente comercial da Alemanha alimenta tensão comercial

A instituição liderada por Christine Lagarde sustenta que excedentes comerciais como o registado pela Alemanha contribuem para o clima de tensão comercial actual, com Berlim a promover medidas "hesitantes" para reduzir o diferencial entre exportações e importações.

FMI
06 de Agosto de 2018 às 08:01
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A tensão comercial é uma realidade e a Alemanha está a contribuir para ela, considera o Fundo Monetário Internacional (FMI).

No entender do economista-chefe do Fundo, Maury Obstfeld, a relutância de Berlim em adoptar medidas que permitam reduzir os níveis do excedente comercial alemão faz com que a Alemanha contribua para alimentar o clima de tensão, o que ameaça a estabilidade financeira global.  

Num artigo de opinião publicado esta segunda-feira, 6 de Agosto, no diário alemão Die Welt, Maury Obstfeld considera que o governo germânico continua a cingir-se a medidas "hesitantes" para alterar o estado actual.

FMI e Comissão Europeia há muito vêm alertando para a importância de Berlim adoptar políticas de promoção do consumo interno tais como aumento dos salários e investimento, o que penaliza não apenas os restantes Estados-membros da Zona Euro mas também os Estados Unidos, que mantêm uma enorme défice comercial face à Alemanha.

Já sobre os EUA, Maury Obstfeld sustenta que Washington precisa reduzir o seu défice comercial e apostar na redução do défice orçamental de forma a encorajar a poupança das famílias e, progressivamente, normalizar a respectiva política monetária.

 

 

 

 

 

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