Notícia
Finanças quer processo de privatizações "tão acelerado quanto possível"
Governo quer abrir possibilidades para o Investimento Directo Estrangeiro, devido aos problemas de financiamento do Estado e da banca. ANA, TAP, CP Carga, Galp, EDP, REN, CTT, RTP, ramo segurador da CGD, Águas de Portugal e BPN são as empresas a privatizar. Veja aqui o vídeo.
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, pretende que o processo de privatizações que vai levar a cabo aconteça num calendário “tão acelerado quanto possível e apropriado”. Contudo, não indicou nenhum prazo específico para a conclusão das alienações.
Em conferência de imprensa, o responsável pelas Finanças portuguesas confirmou que o Governo quer privatizar empresas de cinco áreas distintas: dos transportes, a ANA, TAP e CP Carga; da energia, a Galp Energia, a EDP e a REN; das comunicações, os CTT e a RTP; do sector financeiro, o ramo segurador da Caixa Geral de Depósitos; e, por fim, a Águas de Portugal, de infra-estruturas.
Relativamente ao BPN, nacionalizado em 2008, o Governo quer encontrar um comprador até ao final do mês. As propostas poderão ser entregues até 20 de Julho, depois da uniformização do prazo a que foi sujeito esta semana.
Para a concretização de todas as privatizações - que o Governo quer que aconteça em antecipação ao estipulado no acordo com a troika - , o Executivo “vai abrir portas” a investimento fora de Portugal. “O Investimento Directo Estrangeiro é fundamental para sustentar o crescimento económico”, indicou o ministro, referindo que tal é essencial num cenário em que tanto o Estado como o sistema bancário sentem dificuldades em financiar-se.
Contudo, em resposta aos jornalistas, o ministro salientou que não vai privilegiar este tipo de capital. “Não há qualquer intenção de privilegiar [o Investimento Directo Estrangeiro]”, comentou, salientando que se vai seguir as “regras do mercado único sem reservas mentais” para uma concorrência “transparente e justa”.
Relativamente aos preços “de saldo” a que Portugal poderá ter de vender os seus activos, dada a conjuntura económica nacional, Gaspar referiu que se vai procurar “escolher o calendário, de forma a beneficiar de momentos em que as condições sejam relativamente favoráveis”. Mas não escondeu que essa possibilidade é “uma preocupação”.
O ministro português referiu que o fim dos direitos especiais do Estado foi uma forma de favorecer o "sucesso das operações”.
Para Vítor Gaspar, as privatizações são essenciais para a economia nacional porque, defende, elas trarão “ganhos de eficiência” e redução de “riscos para as finanças públicas”, diminuindo o “peso excessivo na economia”.
Em conferência de imprensa, o responsável pelas Finanças portuguesas confirmou que o Governo quer privatizar empresas de cinco áreas distintas: dos transportes, a ANA, TAP e CP Carga; da energia, a Galp Energia, a EDP e a REN; das comunicações, os CTT e a RTP; do sector financeiro, o ramo segurador da Caixa Geral de Depósitos; e, por fim, a Águas de Portugal, de infra-estruturas.
Para a concretização de todas as privatizações - que o Governo quer que aconteça em antecipação ao estipulado no acordo com a troika - , o Executivo “vai abrir portas” a investimento fora de Portugal. “O Investimento Directo Estrangeiro é fundamental para sustentar o crescimento económico”, indicou o ministro, referindo que tal é essencial num cenário em que tanto o Estado como o sistema bancário sentem dificuldades em financiar-se.
Contudo, em resposta aos jornalistas, o ministro salientou que não vai privilegiar este tipo de capital. “Não há qualquer intenção de privilegiar [o Investimento Directo Estrangeiro]”, comentou, salientando que se vai seguir as “regras do mercado único sem reservas mentais” para uma concorrência “transparente e justa”.
Relativamente aos preços “de saldo” a que Portugal poderá ter de vender os seus activos, dada a conjuntura económica nacional, Gaspar referiu que se vai procurar “escolher o calendário, de forma a beneficiar de momentos em que as condições sejam relativamente favoráveis”. Mas não escondeu que essa possibilidade é “uma preocupação”.
O ministro português referiu que o fim dos direitos especiais do Estado foi uma forma de favorecer o "sucesso das operações”.
Para Vítor Gaspar, as privatizações são essenciais para a economia nacional porque, defende, elas trarão “ganhos de eficiência” e redução de “riscos para as finanças públicas”, diminuindo o “peso excessivo na economia”.