Notícia
Fim dos feriados religiosos pode ser adiado para 2013
A eliminação dos dois feriados religiosos já em 2012 pode estar em causa, admitiu hoje o secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
27 de Fevereiro de 2012 às 01:59
A eliminação dos dois feriados religiosos já em 2012 pode estar em causa, admitiu hoje o secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), após a reunião do seu Conselho Permanente, em Fátima.
Manuel Morujão frisou que não haveria qualquer problema se os feriados a eliminar fossem celebrados no final do ano, mas a proximidade de outros, como o Corpo de Deus - celebrado a 07 de Junho -, mas também o da Assunção de Nossa Senhora - a 15 de agosto - pode transformar-se num obstáculo.
"Esperemos que o Governo possa ter isso em atenção", sublinhou o padre, recusando a ideia de que o Governo se atrasou em iniciar o diálogo sobre a eliminação dos feriados.
Manuel Morujão alertou, contudo, para a possível morosidade do processo: "Tudo isso depende de várias reuniões, das várias comissões, dos dicastérios romanos e isso nem sempre pode ser com a velocidade que gostaríamos que fosse".
"É verdade que para o Corpo de Deus faltam cerca de dois meses", disse, frisando que para além das questões pastorais há outros elementos a ter em conta e que vão desde as marcações em hotéis, restaurantes e demais programações turísticas.
A 10 de Novembro, o cardeal patriarca de Lisboa e presidente da CEP, José Policarpo, referiu que o Governo ainda não solicitara a abertura das negociações com a Santa Sé.
Na mesma ocasião, José Policarpo considerou que, para os bispos católicos portugueses, era intocável o feriado de 08 de Dezembro, esperando que as negociações sobre a mudança da data de celebração dos feriados religiosos se centrassem sobre o do Corpo de Deus e o da Assunção de Nossa Senhora.
"Não temos dificuldade em aceitar [a mudança] no caso do Corpo de Deus [que se celebra entre Maio e Junho, 60 dias após a Páscoa], algo que acontece em boa parte da Europa (...) e que as negociações andassem à volta do 15 de agosto [Assunção de Maria]", acentuou o cardeal-patriarca de Lisboa.
Hoje, o secretário da CEP informou os jornalistas que a proposta da comissão paritária - que acompanha a aplicação da Concordata e é formada por três elementos da Igreja Católica Portuguesa e outros três designados pelo Governo -, já foi entregue à Santa Sé, no Vaticano.
Manuel Morujão frisou que não haveria qualquer problema se os feriados a eliminar fossem celebrados no final do ano, mas a proximidade de outros, como o Corpo de Deus - celebrado a 07 de Junho -, mas também o da Assunção de Nossa Senhora - a 15 de agosto - pode transformar-se num obstáculo.
Manuel Morujão alertou, contudo, para a possível morosidade do processo: "Tudo isso depende de várias reuniões, das várias comissões, dos dicastérios romanos e isso nem sempre pode ser com a velocidade que gostaríamos que fosse".
"É verdade que para o Corpo de Deus faltam cerca de dois meses", disse, frisando que para além das questões pastorais há outros elementos a ter em conta e que vão desde as marcações em hotéis, restaurantes e demais programações turísticas.
A 10 de Novembro, o cardeal patriarca de Lisboa e presidente da CEP, José Policarpo, referiu que o Governo ainda não solicitara a abertura das negociações com a Santa Sé.
Na mesma ocasião, José Policarpo considerou que, para os bispos católicos portugueses, era intocável o feriado de 08 de Dezembro, esperando que as negociações sobre a mudança da data de celebração dos feriados religiosos se centrassem sobre o do Corpo de Deus e o da Assunção de Nossa Senhora.
"Não temos dificuldade em aceitar [a mudança] no caso do Corpo de Deus [que se celebra entre Maio e Junho, 60 dias após a Páscoa], algo que acontece em boa parte da Europa (...) e que as negociações andassem à volta do 15 de agosto [Assunção de Maria]", acentuou o cardeal-patriarca de Lisboa.
Hoje, o secretário da CEP informou os jornalistas que a proposta da comissão paritária - que acompanha a aplicação da Concordata e é formada por três elementos da Igreja Católica Portuguesa e outros três designados pelo Governo -, já foi entregue à Santa Sé, no Vaticano.